Pesquisas mostram que Revolta da Engorda não alterou a preferência dos eleitores

Enquanto Paulinho vestiu a camisa do projeto da engorda da praia de Ponta Negra, Natália contra-atacou denunciando as “cenas horríveis” da manifestação. Carlos e Rafael ficaram “só na entoca” observando. Eleitorado – ao que parece – não reagiu ao drama do mundo político.

Foram publicadas duas pesquisas após a Revolta da Engorda, quando o prefeito de Natal Álvaro Dias liderou um protesto no Idema pela liberação do início das obras na praia de Ponta Negra. Ambas mantêm o que se tem verificado nas sondagens anteriores: uma divisão entre os institutos sobre a tendência (ou não) para que haja um 2º turno na capital.

A pesquisa marca, divulgada pelo Diário do Poder na segunda-feira (15) deu Carlos Eduardo com 38,41%, Paulinho Freire com 14,88%, Natália Bonavides com 13,66% e Rafael Motta com 6,1%. Somados, os três candidatos que aparecem na sequência do primeiro colocado têm 34,64% das intenções de voto. A distância entre eles e Carlos é de 3,77%. Se não considerarmos a margem de erro, a eleição seria definida já no 1º turno; já considerando a margem de erro da pesquisa, que é de 3,5%  para mais ou para menos, existiria a possibilidade de 2º turno em Natal.

Divulgada no dia seguinte (16) pelo Blog do BG, a pesquisa Seta apresentou o seguinte resultado: Carlos Eduardo, 35,6%; Paulinho Freire, 20%; Natália Bonavides, 15,3%; Rafael Motta, 1,8%; demais nomes, 2,5%. Por estes números, excetuando o líder, todos os candidatos somam 39,6% – o que aponta para a necessidade de realização do 2º. Contudo, considerando a margem de erro de 2,5%, o resultado se torna novamente incerto.

A referida pesquisa Marca foi a primeira do instituto para Natal, portanto não há como avaliar a evolução dos candidatos. Já na pesquisa Seta, vemos que todos os candidatos tiveram pouca oscilação dentro da margem de erro.

Dito isso, ou a Revolta da Engorda – e toda a agitação que ela causou no meio político – não mereceu atenção do eleitorado mais amplo ou as pesquisas ainda não puderam captar o movimento da opinião pública. E há sempre uma terceira possibilidade: tiro de lá e canhão de cá, no fim das contas a Revolta da Engorda até pode ter chegado à preocupação dos eleitores, mas cada qual preferiu se manter onde já estava e se sentia seguro.



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Foram publicadas duas pesquisas após a Revolta da Engorda, quando o prefeito de Natal Álvaro Dias liderou um protesto no Idema pela liberação do início das obras na praia de Ponta Negra. Ambas mantêm o que se tem verificado nas sondagens anteriores: uma divisão entre os institutos sobre a tendência (ou não) para que haja um 2º turno na capital.

A pesquisa marca, divulgada pelo Diário do Poder na segunda-feira (15) deu Carlos Eduardo com 38,41%, Paulinho Freire com 14,88%, Natália Bonavides com 13,66% e Rafael Motta com 6,1%. Somados, os três candidatos que aparecem na sequência do primeiro colocado têm 34,64% das intenções de voto. A distância entre eles e Carlos é de 3,77%. Se não considerarmos a margem de erro, a eleição seria definida já no 1º turno; já considerando a margem de erro da pesquisa, que é de 3,5%  para mais ou para menos, existiria a possibilidade de 2º turno em Natal.

Divulgada no dia seguinte (16) pelo Blog do BG, a pesquisa Seta apresentou o seguinte resultado: Carlos Eduardo, 35,6%; Paulinho Freire, 20%; Natália Bonavides, 15,3%; Rafael Motta, 1,8%; demais nomes, 2,5%. Por estes números, excetuando o líder, todos os candidatos somam 39,6% – o que aponta para a necessidade de realização do 2º. Contudo, considerando a margem de erro de 2,5%, o resultado se torna novamente incerto.

A referida pesquisa Marca foi a primeira do instituto para Natal, portanto não há como avaliar a evolução dos candidatos. Já na pesquisa Seta, vemos que todos os candidatos tiveram pouca oscilação dentro da margem de erro.

Dito isso, ou a Revolta da Engorda – e toda a agitação que ela causou no meio político – não mereceu atenção do eleitorado mais amplo ou as pesquisas ainda não puderam captar o movimento da opinião pública. E há sempre uma terceira possibilidade: tiro de lá e canhão de cá, no fim das contas a Revolta da Engorda até pode ter chegado à preocupação dos eleitores, mas cada qual preferiu se manter onde já estava e se sentia seguro.


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