O deputado Luiz Eduardo, do Solidariedade, fez duras críticas na Assembleia Legislativa ao aumento do ICMS no Rio Grande do Norte, que passará de 18% para 20%, afirmando que a elevação do imposto resultará em aumento dos preços dos produtos nas prateleiras e afetará diretamente os consumidores potiguares. O deputado também denunciou o que chamou de “cortina de fumaça” criada pela inauguração da Barragem de Oiticica, sugerindo que a cerimônia estava sendo usada para desviar a atenção do aumento de impostos. “Esse extremismo de ficar medindo quem fez mais, quem fez menos, políticas públicas de Estado que deveriam ser tratadas como obras de Estado, e não obras de A, B ou C, querendo aparecer mais e usando isso como palanque político, para mim, é horroroso. E eu acho, inclusive, que foi criada uma cortina de fumaça para esconder que hoje, na data de hoje, os impostos estão sendo aumentados no Rio Grande do Norte”, disse Luiz Eduardo.

A Barragem de Oiticica, uma das maiores obras hídricas do estado, tem como objetivo melhorar o abastecimento de água na região do Vale do Açu e é vista como uma solução estratégica para a crise hídrica. No entanto, o deputado criticou o uso político do evento, chamando atenção para questões fiscais que, segundo ele, estavam sendo ofuscadas pela celebração da obra.

Lula visita Barragem de Oiticica e critica gestão de Bolsonaro

A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Barragem de Oiticica também gerou destaque na mesma semana. Lula aproveitou a inauguração para elogiar a importância da obra, que, segundo ele, é fruto da colaboração política com diversos setores, incluindo governadores e parlamentares. Durante seu discurso, o presidente destacou que a construção da barragem é uma vitória para a população do Rio Grande do Norte, especialmente para as mulheres, homens e crianças que serão beneficiados com o abastecimento de água da região.

Lula também usou a visita para criticar o governo de Jair Bolsonaro, questionando a falta de investimentos em áreas essenciais, como educação e infraestrutura, durante a gestão anterior. O presidente citou a construção de 1,4 milhão de cisternas no Nordeste como um exemplo de sua gestão e contrapôs a política de seu governo com a administração de Bolsonaro.

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