Banco Central deve elevar Selic para conter inflação, sinaliza Gabriel Galípolo

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Ícone de crédito Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta terça-feira (29) que a autoridade monetária deverá elevar novamente a taxa básica de juros (Selic) na próxima semana. A medida, segundo ele, é necessária diante do cenário de inflação persistente no país. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.

A declaração foi feita durante entrevista coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira do segundo semestre de 2024. Galípolo ressaltou que o Brasil vive uma “dinâmica de inflação desafiadora” e que o Comitê de Política Monetária (Copom) deve manter os juros em patamar “restritivo o suficiente e pelo tempo necessário” para assegurar o cumprimento da meta de inflação, fixada em 3%.

O presidente do BC também destacou que o ambiente econômico atual exige cautela, devido às incertezas internas e externas. Ele afirmou que o impacto do aperto monetário já promovido será sentido de forma gradual, mas é preciso seguir atento. “Não há desconforto com o nível da meta inflacionária. É semelhante ao de países comparáveis ao Brasil”, disse.

Galípolo ainda comentou sobre o cenário de crédito no país, apontando que os quatro maiores bancos , Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Itaú ,concentram 57,9% das operações de crédito no mercado nacional. Segundo ele, houve crescimento nas concessões em modalidades consideradas de maior risco no segundo semestre de 2024.

Para o Banco Central, a desaceleração econômica é um fator necessário para conter a inflação, e o papel da política monetária é justamente ajustar o ritmo da economia para garantir estabilidade de preços no médio e longo prazo. O anúncio oficial sobre a Selic será feito na próxima reunião do Copom, marcada para a semana que vem.



Banco Central deve elevar Selic para conter inflação, sinaliza Gabriel Galípolo

Ícone de crédito Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta terça-feira (29) que a autoridade monetária deverá elevar novamente a taxa básica de juros (Selic) na próxima semana. A medida, segundo ele, é necessária diante do cenário de inflação persistente no país. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.

A declaração foi feita durante entrevista coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira do segundo semestre de 2024. Galípolo ressaltou que o Brasil vive uma “dinâmica de inflação desafiadora” e que o Comitê de Política Monetária (Copom) deve manter os juros em patamar “restritivo o suficiente e pelo tempo necessário” para assegurar o cumprimento da meta de inflação, fixada em 3%.

O presidente do BC também destacou que o ambiente econômico atual exige cautela, devido às incertezas internas e externas. Ele afirmou que o impacto do aperto monetário já promovido será sentido de forma gradual, mas é preciso seguir atento. “Não há desconforto com o nível da meta inflacionária. É semelhante ao de países comparáveis ao Brasil”, disse.

Galípolo ainda comentou sobre o cenário de crédito no país, apontando que os quatro maiores bancos , Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Itaú ,concentram 57,9% das operações de crédito no mercado nacional. Segundo ele, houve crescimento nas concessões em modalidades consideradas de maior risco no segundo semestre de 2024.

Para o Banco Central, a desaceleração econômica é um fator necessário para conter a inflação, e o papel da política monetária é justamente ajustar o ritmo da economia para garantir estabilidade de preços no médio e longo prazo. O anúncio oficial sobre a Selic será feito na próxima reunião do Copom, marcada para a semana que vem.


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