A confusão generalizada entre as equipes dos lutadores Popó e Wanderlei Silva teve início imediatamente após o término da luta de boxe no evento Fight Night em São Paulo.

O confronto foi interrompido no quarto round devido à desclassificação de Wanderlei por excesso de punições, quando as comissões técnicas de ambos os lados invadiram o ringue e transformaram provocações verbais em agressões físicas. Wanderlei Silva recebeu golpes do filho de Popó, Rafael Freitas, e precisou ser atendido no local antes de ser encaminhado para um hospital.

As versões sobre o episódio apresentam divergências significativas. A equipe de Popó alega que os adversários iniciaram as provocações e agressões, enquanto o lutador afirma ter sido atingido por um soco do treinador André Dida. Por outro lado, a comissão de Wanderlei sustenta que a reação ocorreu após apontarem irregularidades na luta. O treinador Dida reconheceu ter perdido o controle ao ver o lutador caído, admitindo que todos os envolvidos cometeram equívocos.

Popó posteriormente emitiu pedido público de desculpas a Wanderlei, destacando sua amizade independentemente do ocorrido. Rafael Freitas justificou sua atuação como uma ação defensiva no calor do momento. A empresa organizadora do evento repudiou a violência e comprometeu-se a reforçar os valores esportivos. O caso deve ter desdobramentos jurídicos, com o advogado de Wanderlei anunciando medidas legais contra quem agrediu o lutador por trás, caracterizando a ação como tentativa de homicídio.