A Amazon lançou um novo método de pagamento que permite aos consumidores parcelar suas compras sem a necessidade de um cartão de crédito. Chamado de “Parcele sem cartão”, o serviço foi desenvolvido em parceria com a fintech Geru e oferece a possibilidade de dividir compras em até 24 vezes via Pix ou boleto bancário, com valores entre R$ 50 e R$ 10 mil. A novidade tem como objetivo ampliar o acesso ao crédito para milhões de brasileiros que não possuem registros financeiros, como cartões de crédito ou contas de consumo ativas.
O parcelamento é facilitado por uma análise rápida de crédito e oferece taxas de juros que variam de 4% a 9% ao mês, dependendo do perfil de cada cliente. Ao optar pelo “Parcele sem cartão”, o usuário fornece dados como CPF e endereço para a verificação do histórico de crédito, e, se aprovado, recebe um limite para utilizar nas compras na Amazon.
Como funciona o “Parcele sem cartão”
Os clientes poderão escolher entre parcelar suas compras por meio do Pix ou do boleto bancário. A Geru Pay, parceira da Amazon nessa iniciativa, será responsável por financiar as compras. O número de parcelas pode variar entre 3 e 24 vezes, dependendo da análise de crédito do consumidor, com uma parcela mínima de R$ 20.
O “Parcele sem cartão” estará disponível para compras de produtos vendidos e entregues pela Amazon, assim como por vendedores terceirizados. No entanto, essa modalidade de pagamento não se aplica a conteúdos digitais, como eBooks, músicas, filmes e assinaturas.
Ampliando o acesso ao crédito
A decisão da Amazon de criar o “Parcele sem cartão” foi baseada em uma pesquisa da Serasa Experian, que identificou que cerca de 35,7 milhões de brasileiros não têm registros financeiros no Cadastro Positivo, dificultando o acesso a crédito e a compras parceladas. Com essa nova opção, a Amazon busca democratizar o e-commerce e oferecer mais flexibilidade de pagamento aos seus clientes.
“O objetivo é trazer maior conveniência e facilidade, disponibilizando uma opção de parcelamento sem cartão para ampliar o acesso ao e-commerce”, explicou Daniel Mazini, presidente da Amazon Brasil.