SP meeting destaca abordagens resilientes para chuvas intensas



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O Encontro de São Paulo 2024 com o tema “O Desafio da Cooperação Global para Adaptação Urbana”, destacou-se ao promover um debate fundamental sobre soluções inovadoras para as mudanças climáticas. No primeiro dia, a abertura do evento contou com a presença de importantes autoridades acadêmicas e de gestão das cidades, que já deram o tom para o encontro, cujo objetivo é atuar como elo entre pesquisadores e executivos das prefeituras na implantação de soluções para adaptação e mitigação dos impactos das mudanças climáticas.

Esse encontro marca uma continuidade de colaborações que foram se expandindo. Iniciamos trocando experiências com cidades alemãs e brasileiras , começando por São Paulo e Hamburgo e ampliando para outros municípios do Brasil como Natal, no Rio Grande do Norte. Acreditamos na interface com a governança das cidades para regulamentação ambiental, trabalhos com a comunidade, entre outras experiências para consolidarmos esses elos.“ Concluiu a Professora Dra. da Usp, Maria de Fátima Andrade, que é coordenadora do INCT Klimapolis.

Na sequencia do primeiro dia ocorreu o I Workshop sobre Sistemas de Drenagem Urbana Sustentável, que aprofundou o diálogo sobre o tema. No contexto das mudanças climáticas, que vêm impactando a infraestrutura das cidades globalmente, os participantes discutiram abordagens resilientes para responder aos eventos de chuvas intensas, como a enchente de maio de 2024 no Rio Grande do Sul.

Para o professor Dr. Carlos Tucci da UFRS, que participou da mesa, os impactos climáticos estão se intensificando ao longo dos anos: “ a cheia de 1941 no Rio Grande do Sul, durou 15 dias. Essa cheia de 2004, em apenas 5 dias, provocou toda essa catástrofe. Fenômenos típicos das mudanças climáticas: picos mais intensos, em um menor período de tempo. “ Em sua fala, respondendo as perguntas da plateia, o professor alertou que os Estados deveriam investir no desenvolvimento de projetos para financiar essa importante área, e que é necessário usar a federação em suas diferentes escalas, em busca de soluções.

O workshop seguiu relatando alternativas sustentáveis de drenagem como pavimentos permeáveis, jardins de chuva e bacias de infiltração, com o objetivo de não só mitigar o risco de enchentes, mas também promover a recarga dos aquíferos e melhorar a qualidade da água. A promoção da infraestrutura verde e azul, que reconhece a importância das áreas verdes e dos corpos d’água como aliados naturais no controle de enchentes e na promoção do bem-estar urbano, foi um dos principais eixos da discussão. A proposta transdisciplinar do evento vem permitindo que administradores, acadêmicos e membros da sociedade civil troquem conhecimentos e experiências, superando as tradicionais barreiras disciplinares e integrando saberes técnicos de engenharia hídrica com abordagens sociais e ambientais.

O Encontro terá como destaque, no segundo dia, o Workshop de Cooperação Multinível para a Adaptação Global, que discutirá tópicos de governança climática e iniciativas de engajamento comunitário. Organizado pelo projeto germano-brasileiro BmBF Klimapolis, pela rede Cidades, Infraestrutura e Adaptação às Mudanças Climáticas (CIAMClima) e pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT Klimapolis), o evento simboliza a cooperação internacional em sua essência, contando com participantes do Brasil, Alemanha, Reino Unido, Índia, África do Sul e Portugal. Esse esforço colaborativo está sendo reforçado pelo apoio de instituições como o Fundo Mackenzie para Pesquisa e Inovação (Mackpesquisa), o CNPq e o Instituto Max Planck de Meteorologia (MPI-M), entre outras, ressaltando a importância de uma rede global de conhecimento para fortalecer a governança adaptativa nas cidades brasileiras.

O SP meeting também incluirá visitas técnicas a projetos em São Paulo e Americana, no dia 6 de novembro, proporcionando uma experiência prática aos participantes. Durante as visitas, eles poderão observar de perto como as iniciativas são implementadas, dando vida aos conceitos discutidos nas sessões teóricas. Essa imersão permitirá uma compreensão mais profunda de como teoria e prática se integram em diferentes contextos ambientais e sociais, enriquecendo a experiência de aprendizado.

Com tradução simultânea e transmissão online, o evento está compartilhando conhecimento e reafirmando o compromisso dos pesquisadores do clima como suporte a um dos debates mais relevantes da atualidade sobre a resiliência e sustentabilidade urbana.




O Potengi

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O Encontro de São Paulo 2024 com o tema “O Desafio da Cooperação Global para Adaptação Urbana”, destacou-se ao promover um debate fundamental sobre soluções inovadoras para as mudanças climáticas. No primeiro dia, a abertura do evento contou com a presença de importantes autoridades acadêmicas e de gestão das cidades, que já deram o tom para o encontro, cujo objetivo é atuar como elo entre pesquisadores e executivos das prefeituras na implantação de soluções para adaptação e mitigação dos impactos das mudanças climáticas.

Esse encontro marca uma continuidade de colaborações que foram se expandindo. Iniciamos trocando experiências com cidades alemãs e brasileiras , começando por São Paulo e Hamburgo e ampliando para outros municípios do Brasil como Natal, no Rio Grande do Norte. Acreditamos na interface com a governança das cidades para regulamentação ambiental, trabalhos com a comunidade, entre outras experiências para consolidarmos esses elos.“ Concluiu a Professora Dra. da Usp, Maria de Fátima Andrade, que é coordenadora do INCT Klimapolis.

Na sequencia do primeiro dia ocorreu o I Workshop sobre Sistemas de Drenagem Urbana Sustentável, que aprofundou o diálogo sobre o tema. No contexto das mudanças climáticas, que vêm impactando a infraestrutura das cidades globalmente, os participantes discutiram abordagens resilientes para responder aos eventos de chuvas intensas, como a enchente de maio de 2024 no Rio Grande do Sul.

Para o professor Dr. Carlos Tucci da UFRS, que participou da mesa, os impactos climáticos estão se intensificando ao longo dos anos: “ a cheia de 1941 no Rio Grande do Sul, durou 15 dias. Essa cheia de 2004, em apenas 5 dias, provocou toda essa catástrofe. Fenômenos típicos das mudanças climáticas: picos mais intensos, em um menor período de tempo. “ Em sua fala, respondendo as perguntas da plateia, o professor alertou que os Estados deveriam investir no desenvolvimento de projetos para financiar essa importante área, e que é necessário usar a federação em suas diferentes escalas, em busca de soluções.

O workshop seguiu relatando alternativas sustentáveis de drenagem como pavimentos permeáveis, jardins de chuva e bacias de infiltração, com o objetivo de não só mitigar o risco de enchentes, mas também promover a recarga dos aquíferos e melhorar a qualidade da água. A promoção da infraestrutura verde e azul, que reconhece a importância das áreas verdes e dos corpos d’água como aliados naturais no controle de enchentes e na promoção do bem-estar urbano, foi um dos principais eixos da discussão. A proposta transdisciplinar do evento vem permitindo que administradores, acadêmicos e membros da sociedade civil troquem conhecimentos e experiências, superando as tradicionais barreiras disciplinares e integrando saberes técnicos de engenharia hídrica com abordagens sociais e ambientais.

O Encontro terá como destaque, no segundo dia, o Workshop de Cooperação Multinível para a Adaptação Global, que discutirá tópicos de governança climática e iniciativas de engajamento comunitário. Organizado pelo projeto germano-brasileiro BmBF Klimapolis, pela rede Cidades, Infraestrutura e Adaptação às Mudanças Climáticas (CIAMClima) e pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT Klimapolis), o evento simboliza a cooperação internacional em sua essência, contando com participantes do Brasil, Alemanha, Reino Unido, Índia, África do Sul e Portugal. Esse esforço colaborativo está sendo reforçado pelo apoio de instituições como o Fundo Mackenzie para Pesquisa e Inovação (Mackpesquisa), o CNPq e o Instituto Max Planck de Meteorologia (MPI-M), entre outras, ressaltando a importância de uma rede global de conhecimento para fortalecer a governança adaptativa nas cidades brasileiras.

O SP meeting também incluirá visitas técnicas a projetos em São Paulo e Americana, no dia 6 de novembro, proporcionando uma experiência prática aos participantes. Durante as visitas, eles poderão observar de perto como as iniciativas são implementadas, dando vida aos conceitos discutidos nas sessões teóricas. Essa imersão permitirá uma compreensão mais profunda de como teoria e prática se integram em diferentes contextos ambientais e sociais, enriquecendo a experiência de aprendizado.

Com tradução simultânea e transmissão online, o evento está compartilhando conhecimento e reafirmando o compromisso dos pesquisadores do clima como suporte a um dos debates mais relevantes da atualidade sobre a resiliência e sustentabilidade urbana.


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