As Unidades Territoriais Tradicionais de Matriz Africana estão se organizando pela 5° vez no carnaval de Extremoz. Puxadas pelo Grupo Cultural Ègbé Logun, o 5° Cortejo Afro reunirá os Povos Tradicionais de Matriz Africana, em um ato de resistência e combate a intolerância religiosa e ao racismo, cerca de 300 pessoas são esperadas.
Tudo será puxado em ritmo de afoxé e samba reggae, além das cantigas de candomblé. Para Nilson Egbón de Exu, coordenador do Grupo Cultural Ègbé Logun, a atividade no sábado de carnaval conseguirá reunir os Povos de Matriz Africana da cidade, mostrando a diversidade afro do carnaval, “que mais casas se cheguem, entendam a importância de ocupar os espaços públicos e vivenciem um carnaval que os represente”, diz o coordenador do Grupo.
A concentração será na estação Estrela do Mar, percorrendo as ruas do município. O Cortejo não tem apoio financeiro da Prefeitura Municipal, e o centro da urbe não contará com polos de atrações para os 4 dias da folia.
Para Doté Olissassi, conselheiro nacional da Igualdade Racial, Extremoz não tem orçamento para a cultura popular e nem para as tradições de matriz africana, “não existe uma coordenação e nem planejamento, a pauta do racismo ou dos Povos e Comunidades Tradicionais passa invisível pela atual gestão.”
Abaixo segue vídeo da organização do evento:
Ótima iniciativa se a festa do povo, o povo tem que ir às ruas
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