Rombo de mais de R$ 9 milhões na previdência do município põe em xeque mandato do prefeito Augusto Alves



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por Tales Vale

O Fundo de Previdência de Tangará, conhecido como Tangará Prev, se encontra em grave crise financeira. O tamanho do rombo no caixa já supera os R$ 9 milhões.

O déficit, que teve início durante o mandato do ex-prefeito Dr. Airton, é atribuído à falta de repasse do patronal e se mantém sem solução na gestão do atual prefeito Augusto Alves.

De acordo com o sindicato dos servidores em Educação, a administração de Augusto Alves não tem realizado os repasses obrigatórios ao fundo de previdência, resultando em um déficit alarmante que coloca em risco o pagamento dos benefícios dos servidores. “Estamos diante de uma situação alarmante. Se essa dívida não for sanada, os aposentados e pensionistas poderão ficar sem receber seus benefícios num futuro bem próximo”, afirmou Gilson Filho, presidente do sindicato.

Ao assumir o cargo, o prefeito Augusto Alves alegou dificuldades financeiras herdadas de seu antecessor, sem explicar – contudo – porque foi conivente com a situação durante todo o mandato.



Na ocasião, Augusto negociou apenas parte da dívida, relacionada aos parcelamentos, mas deixou claro que não teria condições de pagar o Patronal, propondo um novo parcelamento em 200 meses.

A Câmara Municipal de Tangará também se envolveu na questão. O vereador Nilson Lima apresentou um requerimento solicitando uma audiência pública para debater o assunto e cobrar explicações detalhadas do prefeito sobre a gestão dos recursos previdenciários.

Enquanto isso, os conselheiros do Tangará Prev, preocupados com o futuro dos servidores ativos e aposentados, estão organizando ações judiciais para pressionar a gestão de Gustavo Alves a dar respostas sobre o uso indevido dos recursos destinados aos servidores.

Especialistas em previdência alertam que a resolução do rombo no fundo de Tangará exige uma combinação de ajuste fiscal, aumento da arrecadação e um plano de pagamento escalonado da dívida. “É essencial que o município adote uma postura responsável e transparente na gestão dos recursos previdenciários para evitar um colapso no sistema”, destacou Maria José Custódio, Presidente do Conselho Deliberativo.

O problema está posto, mas a descrença da população em uma solução é crescente. Representando a velha política, Augusto Alves não parece ser capaz de dar o passo à frente que Tangará precisa.

Em Patu, práticas podem levar à perda do mandato do prefeito Rivelino Câmara

Em Patu,uma ação popular foi movida solicitando o afastamento imediato do prefeito Rivelino Câmara, por prática similar à que está sendo denunciada em Tangará. A ação alega que o rombo nas finanças do fundo supera os R$ 3 milhões e também pede a indisponibilidade dos bens do prefeito para cobrir o prejuízo.

Segundo a ação judicial, os valores descontados dos salários dos servidores públicos não estão sendo repassados ao fundo de previdência. Além disso, a verba patronal também não é transferida, situação que coloca o PREVI-PATU à beira do colapso. Este cenário pode comprometer o pagamento de 233 servidores, 66 aposentados, 8 pensionistas e 1 dependente vinculado ao fundo.




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O Fundo de Previdência de Tangará, conhecido como Tangará Prev, se encontra em grave crise financeira. O tamanho do rombo no caixa já supera os R$ 9 milhões.

O déficit, que teve início durante o mandato do ex-prefeito Dr. Airton, é atribuído à falta de repasse do patronal e se mantém sem solução na gestão do atual prefeito Augusto Alves.

De acordo com o sindicato dos servidores em Educação, a administração de Augusto Alves não tem realizado os repasses obrigatórios ao fundo de previdência, resultando em um déficit alarmante que coloca em risco o pagamento dos benefícios dos servidores. “Estamos diante de uma situação alarmante. Se essa dívida não for sanada, os aposentados e pensionistas poderão ficar sem receber seus benefícios num futuro bem próximo”, afirmou Gilson Filho, presidente do sindicato.

Ao assumir o cargo, o prefeito Augusto Alves alegou dificuldades financeiras herdadas de seu antecessor, sem explicar – contudo – porque foi conivente com a situação durante todo o mandato.



Na ocasião, Augusto negociou apenas parte da dívida, relacionada aos parcelamentos, mas deixou claro que não teria condições de pagar o Patronal, propondo um novo parcelamento em 200 meses.

A Câmara Municipal de Tangará também se envolveu na questão. O vereador Nilson Lima apresentou um requerimento solicitando uma audiência pública para debater o assunto e cobrar explicações detalhadas do prefeito sobre a gestão dos recursos previdenciários.

Enquanto isso, os conselheiros do Tangará Prev, preocupados com o futuro dos servidores ativos e aposentados, estão organizando ações judiciais para pressionar a gestão de Gustavo Alves a dar respostas sobre o uso indevido dos recursos destinados aos servidores.

Especialistas em previdência alertam que a resolução do rombo no fundo de Tangará exige uma combinação de ajuste fiscal, aumento da arrecadação e um plano de pagamento escalonado da dívida. “É essencial que o município adote uma postura responsável e transparente na gestão dos recursos previdenciários para evitar um colapso no sistema”, destacou Maria José Custódio, Presidente do Conselho Deliberativo.

O problema está posto, mas a descrença da população em uma solução é crescente. Representando a velha política, Augusto Alves não parece ser capaz de dar o passo à frente que Tangará precisa.

Em Patu, práticas podem levar à perda do mandato do prefeito Rivelino Câmara

Em Patu,uma ação popular foi movida solicitando o afastamento imediato do prefeito Rivelino Câmara, por prática similar à que está sendo denunciada em Tangará. A ação alega que o rombo nas finanças do fundo supera os R$ 3 milhões e também pede a indisponibilidade dos bens do prefeito para cobrir o prejuízo.

Segundo a ação judicial, os valores descontados dos salários dos servidores públicos não estão sendo repassados ao fundo de previdência. Além disso, a verba patronal também não é transferida, situação que coloca o PREVI-PATU à beira do colapso. Este cenário pode comprometer o pagamento de 233 servidores, 66 aposentados, 8 pensionistas e 1 dependente vinculado ao fundo.


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