Procura para vacina de gripe continua baixa



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Imagem Público-alvo começa a partir dos seis meses de idade -Foto: Reprodução

A campanha de vacinação contra o vírus da influenza em Natal, que foi ampliada para o público a partir dos seis meses, enfrenta um desafio com a baixa procura nos postos de saúde da cidade.

A ampliação aconteceu na última quinta-feira (02), com a disponibilização do imunizante trivalente, que protege contra três cepas do vírus, sendo duas de Influenza A e uma B. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), até o dia 29 de abril, 49.584 pessoas haviam recebido a vacina, representando cerca de 17% do público-alvo até então.

Com sintomas como febre, dores musculares e tosse seca, os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) continuam aumentando em todo o país. De acordo com o último boletim do InfoGripe, até 27 de abril, foram registrados 29.408 casos de SRAG em 2024, sendo mais de 80% desses casos relacionados aos vírus Influenza A, B ou vírus sincicial.

Apesar da campanha ter começado em 14 de março, inicialmente direcionada para grupos prioritários como crianças, gestantes, puérperas, idosos e povos indígenas, os números ainda estão aquém da meta nacional de imunização, que visa vacinar pelo menos 90% desses grupos. Em Natal, o percentual de grupos prioritários vacinados fica em 18%.

Até o momento, foram aplicadas cerca de 60 mil vacinas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e pontos extras de vacinação na capital potiguar, sendo 43% delas em adultos entre 18 e 59 anos. Apesar disso, Natal ocupa a 162ª posição no ranking de cobertura vacinal do estado.

Em alguns postos, como a UBS São João, localizada na Zona Leste, a procura pela vacina tem sido razoável, com um fluxo constante de pessoas ao longo do dia. No entanto, em locais como a UBS Brasília Teimosa, a procura tem sido significativamente baixa desde a ampliação da faixa etária.

A falta de interesse da população preocupa as autoridades de saúde, que reforçam a importância da vacinação como medida preventiva contra a influenza. Para receber a vacina, é necessário apresentar documento com foto e outros documentos exigidos pela unidade de saúde.








O Potengi

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Procura para vacina de gripe continua baixa



Imagem Público-alvo começa a partir dos seis meses de idade -Foto: Reprodução


A campanha de vacinação contra o vírus da influenza em Natal, que foi ampliada para o público a partir dos seis meses, enfrenta um desafio com a baixa procura nos postos de saúde da cidade.

A ampliação aconteceu na última quinta-feira (02), com a disponibilização do imunizante trivalente, que protege contra três cepas do vírus, sendo duas de Influenza A e uma B. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), até o dia 29 de abril, 49.584 pessoas haviam recebido a vacina, representando cerca de 17% do público-alvo até então.

Com sintomas como febre, dores musculares e tosse seca, os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) continuam aumentando em todo o país. De acordo com o último boletim do InfoGripe, até 27 de abril, foram registrados 29.408 casos de SRAG em 2024, sendo mais de 80% desses casos relacionados aos vírus Influenza A, B ou vírus sincicial.

Apesar da campanha ter começado em 14 de março, inicialmente direcionada para grupos prioritários como crianças, gestantes, puérperas, idosos e povos indígenas, os números ainda estão aquém da meta nacional de imunização, que visa vacinar pelo menos 90% desses grupos. Em Natal, o percentual de grupos prioritários vacinados fica em 18%.

Até o momento, foram aplicadas cerca de 60 mil vacinas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e pontos extras de vacinação na capital potiguar, sendo 43% delas em adultos entre 18 e 59 anos. Apesar disso, Natal ocupa a 162ª posição no ranking de cobertura vacinal do estado.

Em alguns postos, como a UBS São João, localizada na Zona Leste, a procura pela vacina tem sido razoável, com um fluxo constante de pessoas ao longo do dia. No entanto, em locais como a UBS Brasília Teimosa, a procura tem sido significativamente baixa desde a ampliação da faixa etária.

A falta de interesse da população preocupa as autoridades de saúde, que reforçam a importância da vacinação como medida preventiva contra a influenza. Para receber a vacina, é necessário apresentar documento com foto e outros documentos exigidos pela unidade de saúde.


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