População da Redinha protesta na Câmara Municipal contra privatização

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Uma resposta para “População da Redinha protesta na Câmara Municipal contra privatização”

  1. Pauta muito importante. Seria um erro privatizar a praia, até porque quem só se beneficiaria seriam os ricos, sem contar que muitas pessoas não poderiam mais trabalhar, ficando desempregadas, sem o seu ganha pão de cada dia. Parabéns por terem trazido essa pauta a tona.

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Ícone de crédito População protesta contra privatização

Nesse momento está acontecendo uma sessão extraordinária, na Câmara Municipal dos vereadores de Natal, para debater sobre a privatização do mercado público da Redinha. Além dos vereadores, estão presentes a população que tem quiosques na praia da Redinha e que serão diretamente afetados pela privatização.

A população é contra a privatização e foram até a Câmara para entender como ficaria sua situação, já que a privatização deixaria a orla da praia nas mãos de uma empresa por 25 anos, enquanto apenas 10% dos quiosqueiros da região poderiam permanecer trabalhando no local durante três anos, depois desse período tudo é incerto.

Ronaldo Júnior, 33, cresceu pelas redondezas do mercado da Redinha e acredita que a privatização vai deixar a população sem segurança alguma.

“Chega essa privatização do nada, não sabemos como vai ser, o que vai acontecer. Inventam de privatizar pra colocar nas mãos de gente rica e a quem trabalha aqui fica como? A gente só vai ter direito assegurado nos três primeiros anos e depois?”, comenta.

Assim como Ronaldo, Rosângela também trabalha na Redinha e não vê benefícios na privatização, ela ressalta que além dos quiosques existem outros meios de sustento e que também sofrerão com a privatização. “Nós viemos em busca de apoio para que a praia não seja privatizada, porque vai prejudicar muito nosso trabalho. Tem ambulante, tem pescadores, são pessoas que vão ficar desempregados”, argumenta.

Jean Alves, 45, nascido e criado no bairro da Redinha, trabalha vigiando carros e questiona como vai ficar sua vida se a privatização for aprovada.

“Vão colocar uma empresa pra cuidar de tudo, não vou poder mais trabalhar aqui. Eu trabalho aqui há 12 anos, como vou levar o pão pra casa? Vou roubar? Se eu for roubar to fazendo errado, eu preciso trabalhar, cuido da minha mãe.”

Segundo a categoria, a prefeitura não está aberta a entrar em acordos, a população chegou a sugerir que ao menos 50% dos quiosqueiros pudessem continuar atuando no local, mas que a prefeitura não aceitou e enfatizou que seria apenas 10%.



População da Redinha protesta na Câmara Municipal contra privatização

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Nesse momento está acontecendo uma sessão extraordinária, na Câmara Municipal dos vereadores de Natal, para debater sobre a privatização do mercado público da Redinha. Além dos vereadores, estão presentes a população que tem quiosques na praia da Redinha e que serão diretamente afetados pela privatização.

A população é contra a privatização e foram até a Câmara para entender como ficaria sua situação, já que a privatização deixaria a orla da praia nas mãos de uma empresa por 25 anos, enquanto apenas 10% dos quiosqueiros da região poderiam permanecer trabalhando no local durante três anos, depois desse período tudo é incerto.

Ronaldo Júnior, 33, cresceu pelas redondezas do mercado da Redinha e acredita que a privatização vai deixar a população sem segurança alguma.

“Chega essa privatização do nada, não sabemos como vai ser, o que vai acontecer. Inventam de privatizar pra colocar nas mãos de gente rica e a quem trabalha aqui fica como? A gente só vai ter direito assegurado nos três primeiros anos e depois?”, comenta.

Assim como Ronaldo, Rosângela também trabalha na Redinha e não vê benefícios na privatização, ela ressalta que além dos quiosques existem outros meios de sustento e que também sofrerão com a privatização. “Nós viemos em busca de apoio para que a praia não seja privatizada, porque vai prejudicar muito nosso trabalho. Tem ambulante, tem pescadores, são pessoas que vão ficar desempregados”, argumenta.

Jean Alves, 45, nascido e criado no bairro da Redinha, trabalha vigiando carros e questiona como vai ficar sua vida se a privatização for aprovada.

“Vão colocar uma empresa pra cuidar de tudo, não vou poder mais trabalhar aqui. Eu trabalho aqui há 12 anos, como vou levar o pão pra casa? Vou roubar? Se eu for roubar to fazendo errado, eu preciso trabalhar, cuido da minha mãe.”

Segundo a categoria, a prefeitura não está aberta a entrar em acordos, a população chegou a sugerir que ao menos 50% dos quiosqueiros pudessem continuar atuando no local, mas que a prefeitura não aceitou e enfatizou que seria apenas 10%.


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  1. Pauta muito importante. Seria um erro privatizar a praia, até porque quem só se beneficiaria seriam os ricos, sem contar que muitas pessoas não poderiam mais trabalhar, ficando desempregadas, sem o seu ganha pão de cada dia. Parabéns por terem trazido essa pauta a tona.

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