A Polícia Federal (PF) decidiu indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro em dois inquéritos distintos: um relacionado à venda ilegal de joias no exterior e outro referente à falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19.
O pedido de indiciamento foi finalizado e será encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR) nos próximos dias, conforme fontes da cúpula da PF.
Além de Jair Bolsonaro, a PF também indiciará vários aliados e auxiliares do ex-presidente. Entre os indiciados estão os advogados Fabio Wajngarten e Frederico Wasseff. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também será indiciado após ter firmado um acordo de delação premiada com a PF.
O primeiro inquérito investiga a venda ilegal de joias no exterior, uma prática que violaria leis de exportação e tributação. As joias, adquiridas durante o mandato presidencial, foram supostamente comercializadas sem a devida declaração às autoridades competentes.
O segundo inquérito apura a falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19. Documentos fraudulentos teriam sido emitidos para Bolsonaro e outras pessoas próximas a ele, permitindo a falsa comprovação de imunização.
O indiciamento formal pela PF é um passo significativo no processo judicial. A Procuradoria-Geral da República (PGR) deverá analisar os pedidos de indiciamento e decidir sobre a apresentação de denúncias formais contra os envolvidos.