Plataforma de streaming nacional é celebrada por cineastas potiguares



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Imagem Foto: Reprodução

No cenário vibrante do cinema brasileiro, a recente notícia do governo federal sobre o lançamento de uma plataforma de streaming gratuita voltada para conteúdos audiovisuais nacionais gerou entusiasmo, especialmente entre os profissionais do Rio Grande do Norte. Teca Duarte, da Caboré Audiovisual, e Pedro Fiuza, da produtora Casa da Praia, que compartilharam suas expectativas e preocupações sobre essa nova iniciativa.

A plataforma, anunciada pelo Ministério da Cultura, promete ser um espaço crucial para a promoção da diversidade cultural do Brasil e um ponto de acesso a produções nacionais que, frequentemente, não encontram espaço nos grandes circuitos de distribuição. Teca Duarte vê essa iniciativa como uma vitória para o cinema independente, que há anos luta por visibilidade e formação de público. “Nossas obras, em sua maioria, são exibidas em festivais e mostras locais, tendo muitas vezes um alcance limitado”, explicou Duarte.

Pedro Fiuza destacou a importância de uma plataforma com natureza não comercial, divergindo dos modelos de negócios das grandes corporações de streaming que operam no país. “Não faz sentido investir em obras e não ter onde exibi-las. Uma plataforma nacional de streaming pode ser uma grande oportunidade para o audiovisual potiguar”, afirmou Fiuza, ressaltando a necessidade de distribuição justa e eficaz, especialmente para estados com menos investimentos.

Ambos os diretores levantaram questões sobre o processo de seleção das obras para a plataforma. Eles esperam que seja um processo transparente e inclusivo, oferecendo oportunidades para um amplo espectro de produções. “A minha expectativa é de que essa seleção seja feita da forma mais dialogada possível, uma coisa que não existe com as empresas privadas”, comentou Fiuza.

A ideia de manter um acervo acessível ao público também foi destacada, com Fiuza mencionando a importância de um espaço de arquivo para preservar a memória do cinema brasileiro. “É importante também pensar em memória, que a gente tenha um espaço onde possamos achar as obras”, disse.

Além do mais, os cineastas são otimistas quanto ao potencial impacto da plataforma no financiamento do setor, acreditando que o aumento de alcance ao público poderá atrair mais investimentos tanto públicos quanto privados.

A plataforma está prevista para ser lançada no segundo semestre deste ano, mas ainda há detalhes a serem esclarecidos, como o modelo de financiamento e a seleção das obras. Esses detalhes são cruciais para garantir o sucesso e a sustentabilidade da iniciativa, assegurando que a rica tapeçaria do cinema brasileiro seja preservada e promovida de maneira eficaz.








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Plataforma de streaming nacional é celebrada por cineastas potiguares



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No cenário vibrante do cinema brasileiro, a recente notícia do governo federal sobre o lançamento de uma plataforma de streaming gratuita voltada para conteúdos audiovisuais nacionais gerou entusiasmo, especialmente entre os profissionais do Rio Grande do Norte. Teca Duarte, da Caboré Audiovisual, e Pedro Fiuza, da produtora Casa da Praia, que compartilharam suas expectativas e preocupações sobre essa nova iniciativa.

A plataforma, anunciada pelo Ministério da Cultura, promete ser um espaço crucial para a promoção da diversidade cultural do Brasil e um ponto de acesso a produções nacionais que, frequentemente, não encontram espaço nos grandes circuitos de distribuição. Teca Duarte vê essa iniciativa como uma vitória para o cinema independente, que há anos luta por visibilidade e formação de público. “Nossas obras, em sua maioria, são exibidas em festivais e mostras locais, tendo muitas vezes um alcance limitado”, explicou Duarte.

Pedro Fiuza destacou a importância de uma plataforma com natureza não comercial, divergindo dos modelos de negócios das grandes corporações de streaming que operam no país. “Não faz sentido investir em obras e não ter onde exibi-las. Uma plataforma nacional de streaming pode ser uma grande oportunidade para o audiovisual potiguar”, afirmou Fiuza, ressaltando a necessidade de distribuição justa e eficaz, especialmente para estados com menos investimentos.

Ambos os diretores levantaram questões sobre o processo de seleção das obras para a plataforma. Eles esperam que seja um processo transparente e inclusivo, oferecendo oportunidades para um amplo espectro de produções. “A minha expectativa é de que essa seleção seja feita da forma mais dialogada possível, uma coisa que não existe com as empresas privadas”, comentou Fiuza.

A ideia de manter um acervo acessível ao público também foi destacada, com Fiuza mencionando a importância de um espaço de arquivo para preservar a memória do cinema brasileiro. “É importante também pensar em memória, que a gente tenha um espaço onde possamos achar as obras”, disse.

Além do mais, os cineastas são otimistas quanto ao potencial impacto da plataforma no financiamento do setor, acreditando que o aumento de alcance ao público poderá atrair mais investimentos tanto públicos quanto privados.

A plataforma está prevista para ser lançada no segundo semestre deste ano, mas ainda há detalhes a serem esclarecidos, como o modelo de financiamento e a seleção das obras. Esses detalhes são cruciais para garantir o sucesso e a sustentabilidade da iniciativa, assegurando que a rica tapeçaria do cinema brasileiro seja preservada e promovida de maneira eficaz.


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