Paulo Renan: família acredita que morte de militante tem relação com homofobia



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O ativista social e presidente do Diretório Municipal do PT em Touros, Paulo Renan, foi encontrado morto em sua residência na última quinta-feira (7), após sete dias desaparecido. A família acredita que o caso possa estar relacionado a um crime de homofobia, embora as investigações ainda estejam em andamento. Sahonara Suzane, sobrinha de Paulo, afirmou que, embora não haja confirmações oficiais, os indícios apontam para essa hipótese.

Paulo Renan havia sido visto pela última vez na sexta-feira (1º). No dia seguinte, quando a família se reuniu para um evento familiar na praia de Zumbi, um parente foi chamá-lo, mas ao chegar à sua residência, encontrou a casa fechada e imaginou que Paulo poderia ter saído para visitar amigos. Nos dias seguintes, tentativas de contato foram feitas, mas sem sucesso. Na quinta-feira, um cunhado voltou à residência de Paulo, onde percebeu sinais de arrombamento e um forte odor. Ao entrar, encontrou o corpo de Paulo coberto por um colchão e acionou a Polícia Civil para investigar o caso.

A Polícia Civil informou que o caso está sendo conduzido pela Delegacia de Touros com apoio da equipe de inteligência da Polícia Civil do RN. A princípio, segundo a delegacia, não há indícios de que o crime tenha sido motivado por homofobia, mas a investigação segue em andamento. “Como o corpo foi encontrado vários dias após a morte, existe um trabalho específico sendo realizado nessa investigação. Assim que tiver novidades, avisaremos”, afirmou a Polícia em nota.

Mesmo com o posicionamento da Polícia, Sahonara Suzane reiterou que a família acredita que o caso está relacionado com homofobia e que eles pretendem “levantar a bandeira contra a homofobia, pois Paulo faria o mesmo se fosse com qualquer outra pessoa”. Ela também afirmou que a família tem notado empenho dos policiais, mas espera ver avanços concretos na investigação.

A Coordenadoria de Diversidade Sexual (Codis) da Secretaria Estadual das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (Semjidh) declarou que está acompanhando o caso e em contato com a família da vítima. No entanto, Sahonara mencionou que, até o momento, nenhum representante do órgão entrou em contato com os familiares.




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Paulo Renan: família acredita que morte de militante tem relação com homofobia



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O ativista social e presidente do Diretório Municipal do PT em Touros, Paulo Renan, foi encontrado morto em sua residência na última quinta-feira (7), após sete dias desaparecido. A família acredita que o caso possa estar relacionado a um crime de homofobia, embora as investigações ainda estejam em andamento. Sahonara Suzane, sobrinha de Paulo, afirmou que, embora não haja confirmações oficiais, os indícios apontam para essa hipótese.

Paulo Renan havia sido visto pela última vez na sexta-feira (1º). No dia seguinte, quando a família se reuniu para um evento familiar na praia de Zumbi, um parente foi chamá-lo, mas ao chegar à sua residência, encontrou a casa fechada e imaginou que Paulo poderia ter saído para visitar amigos. Nos dias seguintes, tentativas de contato foram feitas, mas sem sucesso. Na quinta-feira, um cunhado voltou à residência de Paulo, onde percebeu sinais de arrombamento e um forte odor. Ao entrar, encontrou o corpo de Paulo coberto por um colchão e acionou a Polícia Civil para investigar o caso.

A Polícia Civil informou que o caso está sendo conduzido pela Delegacia de Touros com apoio da equipe de inteligência da Polícia Civil do RN. A princípio, segundo a delegacia, não há indícios de que o crime tenha sido motivado por homofobia, mas a investigação segue em andamento. “Como o corpo foi encontrado vários dias após a morte, existe um trabalho específico sendo realizado nessa investigação. Assim que tiver novidades, avisaremos”, afirmou a Polícia em nota.

Mesmo com o posicionamento da Polícia, Sahonara Suzane reiterou que a família acredita que o caso está relacionado com homofobia e que eles pretendem “levantar a bandeira contra a homofobia, pois Paulo faria o mesmo se fosse com qualquer outra pessoa”. Ela também afirmou que a família tem notado empenho dos policiais, mas espera ver avanços concretos na investigação.

A Coordenadoria de Diversidade Sexual (Codis) da Secretaria Estadual das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (Semjidh) declarou que está acompanhando o caso e em contato com a família da vítima. No entanto, Sahonara mencionou que, até o momento, nenhum representante do órgão entrou em contato com os familiares.


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