Paulinho Freire rebate acusações de Sargento Gonçalves



Acusações são sobre impeachment de Moraes - Foto: Foto: José Aldenir/Agora RN Acusações são sobre impeachment de Moraes – Foto: Foto: José Aldenir/Agora RN




A disputa pela Prefeitura de Natal ganhou novos contornos nesta quarta-feira (11) com uma troca de acusações entre dois deputados federais: Paulinho Freire (União Brasil) e Sargento Gonçalves (PL). O embate surgiu após Gonçalves criticar Freire por não ter assinado o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por abuso de poder.

Gonçalves usou suas redes sociais para afirmar que Paulinho Freire não havia apoiado o pedido de impeachment, divulgado na segunda-feira (9) ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Segundo Gonçalves, somente ele e o deputado General Girão (PL) haviam assinado o documento entre os oito deputados potiguares em Brasília. O deputado do PL lamentou a falta de coragem de Freire em um momento importante para o país, quando a liberdade do povo brasileiro estaria em risco.

Paulinho Freire respondeu com veemência às acusações, qualificando-as como desinformação. “Quero reafirmar meu compromisso. Sou a favor do impeachment e sou a favor também de lealdade. Não entendo como um deputado federal dissemina desinformação. Devia honrar pelo menos o mandato dele, já que não se elegeu com os votos dele”, afirmou Freire, reforçando seu posicionamento favorável ao impedimento de Moraes.

Paulinho explicou que o pedido de impeachment é uma prerrogativa do Senado, e que os deputados apenas assinam o documento como forma de demonstrar seu posicionamento e pressionar os senadores. Ele também esclareceu que, embora tenha autorizado o General Girão a incluir seu nome na lista, não pôde assinar o documento pessoalmente devido à sua presença em Natal para a campanha eleitoral.

O deputado acusou Gonçalves de tentar prejudicar seu desempenho na campanha para a Prefeitura de Natal. Segundo Paulinho, Gonçalves estaria agindo por interesse em apoiar a candidatura de Carlos Eduardo Alves (PSD), que é rival de Paulinho na disputa. Paulinho também lembrou que Gonçalves tem um histórico de mudança de filiações políticas, tendo iniciado sua militância no PCdoB antes de migrar para partidos conservadores.

Defensores de Paulinho Freire se manifestaram em apoio ao deputado. O General Girão confirmou que Paulinho assinou o documento de impeachment e destacou o apoio ao seu colega de partido. O deputado estadual Coronel Azevedo (PL) também defendeu Paulinho, orientando que não se deixem enganar pelas acusações. Além disso, o presidente do PL em Natal, coronel-aviador Hélio Oliveira, criticou a postura de Gonçalves, considerando-a um movimento lamentável.


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Acusações são sobre impeachment de Moraes - Foto: Foto: José Aldenir/Agora RN Acusações são sobre impeachment de Moraes – Foto: Foto: José Aldenir/Agora RN

A disputa pela Prefeitura de Natal ganhou novos contornos nesta quarta-feira (11) com uma troca de acusações entre dois deputados federais: Paulinho Freire (União Brasil) e Sargento Gonçalves (PL). O embate surgiu após Gonçalves criticar Freire por não ter assinado o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por abuso de poder.

Gonçalves usou suas redes sociais para afirmar que Paulinho Freire não havia apoiado o pedido de impeachment, divulgado na segunda-feira (9) ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Segundo Gonçalves, somente ele e o deputado General Girão (PL) haviam assinado o documento entre os oito deputados potiguares em Brasília. O deputado do PL lamentou a falta de coragem de Freire em um momento importante para o país, quando a liberdade do povo brasileiro estaria em risco.

Paulinho Freire respondeu com veemência às acusações, qualificando-as como desinformação. “Quero reafirmar meu compromisso. Sou a favor do impeachment e sou a favor também de lealdade. Não entendo como um deputado federal dissemina desinformação. Devia honrar pelo menos o mandato dele, já que não se elegeu com os votos dele”, afirmou Freire, reforçando seu posicionamento favorável ao impedimento de Moraes.

Paulinho explicou que o pedido de impeachment é uma prerrogativa do Senado, e que os deputados apenas assinam o documento como forma de demonstrar seu posicionamento e pressionar os senadores. Ele também esclareceu que, embora tenha autorizado o General Girão a incluir seu nome na lista, não pôde assinar o documento pessoalmente devido à sua presença em Natal para a campanha eleitoral.

O deputado acusou Gonçalves de tentar prejudicar seu desempenho na campanha para a Prefeitura de Natal. Segundo Paulinho, Gonçalves estaria agindo por interesse em apoiar a candidatura de Carlos Eduardo Alves (PSD), que é rival de Paulinho na disputa. Paulinho também lembrou que Gonçalves tem um histórico de mudança de filiações políticas, tendo iniciado sua militância no PCdoB antes de migrar para partidos conservadores.

Defensores de Paulinho Freire se manifestaram em apoio ao deputado. O General Girão confirmou que Paulinho assinou o documento de impeachment e destacou o apoio ao seu colega de partido. O deputado estadual Coronel Azevedo (PL) também defendeu Paulinho, orientando que não se deixem enganar pelas acusações. Além disso, o presidente do PL em Natal, coronel-aviador Hélio Oliveira, criticou a postura de Gonçalves, considerando-a um movimento lamentável.




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