Foi divulgado na manhã desta segunda-feira (01) o balanço final da Operação Átria, que foi realizada durante todo o mês de março, cuja missão foi combater os crimes de violência contra a mulher. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), no Rio Grande do Norte, cerca de 4.705 diligências foram realizadas, com 111 pessoas presas, seis armas brancas e duas armas de fogo apreendidas.
A operação foi a maior já realizada no País. No Estado Potiguar, contou com pelo menos 160 policiais, agentes e servidores da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e do Instituto Técnico-Científico de Perícia. Durante as ações, 966 mulheres em situação de violência foram atendidas, 21 resgatadas e 297 medidas protetivas de urgência solicitadas. Também foram realizadas 244 ações educativas, sendo 143 panfletagens e 101 palestras em escolas, unidades de saúde e outros espaços.
A Operação Átria aconteceu no período de 1º a 29 de março, realizada para promover medidas preventivas e de combate aos crimes de violência de gênero. No Rio Grande do Norte, a Operação Átria foi coordenada pela SESED, com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). O Departamento de Proteção a Grupos em Situação de Vulnerabilidade (DPGV) da Polícia Civil está como ponto focal de coordenação. O papel é planejar a execução da operação, além de realizar a articulação com as forças de segurança e a rede de proteção, monitorar e acompanhar as ações.
A operação ganhou esse nome como uma alusão à principal estrela da constelação “Triângulo Austral”, do hemisfério estelar sul. A estrela tem posição de destaque na bandeira do Brasil, e por este detalhe ilustra a ideia de reposicionar mulheres agredidas, retirando-as da condição de vítima e devolvendo-as ao seu lugar.