Interesse cresce pela concessão do Complexo Turístico da Redinha



Empresas de pelo menos quatro cidades do Brasil já manifestaram interesse em administrar o Complexo Turístico da Redinha por meio de concessão. É o que afirma Danielle Mafra, titular da Secretaria de Concessões e Parcerias Público-Privadas de Natal. Segundo ela, os empreendimentos interessados estão localizados em Belo Horizonte, Fortaleza, Recife e São Paulo. Essa informação foi divulgada nesta sexta-feira (19) durante uma entrevista ao programa Ligado nas Cidades, da Jovem Pan News Natal.

De acordo com Danielle, caso o projeto de lei que prevê a concessão do Complexo Turístico da Redinha seja aprovado, a expectativa é que a licitação atraia uma ampla concorrência. Ela destaca a satisfação com a resposta positiva à comunicação sobre a concessão, mencionando também o interesse de empresários locais de Natal. “Temos muita gente interessada nessa área, porque é uma área nobre e uma concessão que leva em consideração a vida das pessoas”, afirma.

Danielle Mafra avalia que o sistema de concessão é benéfico, pois alivia as contas do município em relação às despesas e potencializa a gestão do complexo pela iniciativa privada. Ela ressalta que estratégias como promoção do destino e atração de investimentos são áreas em que o setor privado tem maior eficiência em comparação ao poder público.

Atualmente, está sendo realizada a modelagem econômico-financeira para calcular os custos da concessão. Se o projeto for aprovado na Câmara de Natal, o edital de licitação será lançado. Sob gestão privada, espera-se que o Complexo da Redinha gere empregos, renda e outros benefícios para a população.

Danielle lembra que a licitação, conforme previsto na lei de uso do espaço público, é crucial para permitir o retorno dos trabalhadores à Redinha. O projeto de lei da Prefeitura de Natal prevê que pelo menos 30% dos trabalhadores contratados pelo futuro consórcio sejam moradores do bairro e 10% dos quiosques sejam ocupados por empresários da região.

Na última quarta-feira (17), a sessão extraordinária da Câmara Municipal de Natal para votar os projetos de concessão do Complexo Turístico da Redinha e do Teatro Sandoval Wanderley à iniciativa privada foi encerrada por falta de quórum. Apesar de pelo menos dois vereadores se oporem aos projetos, Danielle Mafra afirma que nenhum deles a procurou para discutir e apresentar outras alternativas viáveis para a administração do Complexo Turístico da Redinha. Ela menciona ainda que desde 2018 há um processo na Justiça Federal sobre a ocupação dos quiosques, envolvendo a Defensoria Pública, o Ministério Público Federal, a Advocacia Geral da União (AGU) e representantes dos quiosques.

“Esse processo na Justiça Federal foi construído a muitas mãos. O próprio projeto de lei teve a participação de todas essas instituições. Claro que cedemos um pouco e eles também até chegarmos à minuta de um projeto de lei”, esclarece Danielle Mafra.




Interesse cresce pela concessão do Complexo Turístico da Redinha






Empresas de pelo menos quatro cidades do Brasil já manifestaram interesse em administrar o Complexo Turístico da Redinha por meio de concessão. É o que afirma Danielle Mafra, titular da Secretaria de Concessões e Parcerias Público-Privadas de Natal. Segundo ela, os empreendimentos interessados estão localizados em Belo Horizonte, Fortaleza, Recife e São Paulo. Essa informação foi divulgada nesta sexta-feira (19) durante uma entrevista ao programa Ligado nas Cidades, da Jovem Pan News Natal.

De acordo com Danielle, caso o projeto de lei que prevê a concessão do Complexo Turístico da Redinha seja aprovado, a expectativa é que a licitação atraia uma ampla concorrência. Ela destaca a satisfação com a resposta positiva à comunicação sobre a concessão, mencionando também o interesse de empresários locais de Natal. “Temos muita gente interessada nessa área, porque é uma área nobre e uma concessão que leva em consideração a vida das pessoas”, afirma.

Danielle Mafra avalia que o sistema de concessão é benéfico, pois alivia as contas do município em relação às despesas e potencializa a gestão do complexo pela iniciativa privada. Ela ressalta que estratégias como promoção do destino e atração de investimentos são áreas em que o setor privado tem maior eficiência em comparação ao poder público.

Atualmente, está sendo realizada a modelagem econômico-financeira para calcular os custos da concessão. Se o projeto for aprovado na Câmara de Natal, o edital de licitação será lançado. Sob gestão privada, espera-se que o Complexo da Redinha gere empregos, renda e outros benefícios para a população.

Danielle lembra que a licitação, conforme previsto na lei de uso do espaço público, é crucial para permitir o retorno dos trabalhadores à Redinha. O projeto de lei da Prefeitura de Natal prevê que pelo menos 30% dos trabalhadores contratados pelo futuro consórcio sejam moradores do bairro e 10% dos quiosques sejam ocupados por empresários da região.

Na última quarta-feira (17), a sessão extraordinária da Câmara Municipal de Natal para votar os projetos de concessão do Complexo Turístico da Redinha e do Teatro Sandoval Wanderley à iniciativa privada foi encerrada por falta de quórum. Apesar de pelo menos dois vereadores se oporem aos projetos, Danielle Mafra afirma que nenhum deles a procurou para discutir e apresentar outras alternativas viáveis para a administração do Complexo Turístico da Redinha. Ela menciona ainda que desde 2018 há um processo na Justiça Federal sobre a ocupação dos quiosques, envolvendo a Defensoria Pública, o Ministério Público Federal, a Advocacia Geral da União (AGU) e representantes dos quiosques.

“Esse processo na Justiça Federal foi construído a muitas mãos. O próprio projeto de lei teve a participação de todas essas instituições. Claro que cedemos um pouco e eles também até chegarmos à minuta de um projeto de lei”, esclarece Danielle Mafra.


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