Homens são presos suspeitos de cometer abuso sexual nos abrigos do RS



A polícia se faz ainda mais presente na região - Foto: Juliana Nunes/GES-Especial A polícia se faz ainda mais presente na região – Foto: Juliana Nunes/GES-Especial




A onda de tragédia desencadeada pelas fortes chuvas que assolam o Rio Grande do Sul revelou um cenário alarmante de abusos e crimes em meio aos abrigos destinados às vítimas. Quatro homens foram presos sob a suspeita de cometerem abusos sexuais dentro desses locais na região metropolitana de Porto Alegre. As detenções ocorreram em abrigos distintos e em diferentes dias, conforme relatado pela Polícia Civil.

Todas as vítimas são menores de 18 anos e têm laços familiares com os suspeitos. O secretário da Segurança Pública do estado, Sandro Caron de Moraes, afirmou que as investigações apontam que as vítimas já sofriam abusos sexuais em seus lares, e esses abusos foram continuados dentro dos abrigos.

A delegada Adriana da Costa, atuando no departamento responsável pela capital e região metropolitana, assegurou que todas as medidas legais estão sendo tomadas contra os suspeitos, com os casos sob investigação. Ela destacou também a presença da corporação nos abrigos, oferecendo orientação e mobilizando outras secretarias para auxiliar os desabrigados.

O policiamento nos abrigos da capital e da Grande Porto Alegre foi intensificado pela Brigada Militar e pela Polícia Civil, que realizam rondas constantes e compartilham informações com os desabrigados e voluntários. Os nomes dos detidos não foram divulgados.

Além dos casos de abuso, as autoridades lidam com um aumento de crimes como vandalismo e invasões durante as enchentes. A Brigada Militar informou a prisão de 32 pessoas envolvidas em atos de vandalismo, invasões e danos ao patrimônio. Em meio ao caos, ladrões têm saqueado comércios e residências, além de roubar embarcações.

Os criminosos não hesitam em usar táticas enganosas, como simular necessidade de socorro para depois assaltar voluntários. Reforços policiais de outros estados foram enviados para auxiliar os agentes gaúchos em meio a essa crise. A Brigada Militar alerta para situações atípicas, como tentativas de assalto a embarcações com policiais durante operações de resgate.


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Todas as vítimas são menores de 18 anos e têm laços familiares com os suspeitos. O secretário da Segurança Pública do estado, Sandro Caron de Moraes, afirmou que as investigações apontam que as vítimas já sofriam abusos sexuais em seus lares, e esses abusos foram continuados dentro dos abrigos.

A delegada Adriana da Costa, atuando no departamento responsável pela capital e região metropolitana, assegurou que todas as medidas legais estão sendo tomadas contra os suspeitos, com os casos sob investigação. Ela destacou também a presença da corporação nos abrigos, oferecendo orientação e mobilizando outras secretarias para auxiliar os desabrigados.

O policiamento nos abrigos da capital e da Grande Porto Alegre foi intensificado pela Brigada Militar e pela Polícia Civil, que realizam rondas constantes e compartilham informações com os desabrigados e voluntários. Os nomes dos detidos não foram divulgados.

Além dos casos de abuso, as autoridades lidam com um aumento de crimes como vandalismo e invasões durante as enchentes. A Brigada Militar informou a prisão de 32 pessoas envolvidas em atos de vandalismo, invasões e danos ao patrimônio. Em meio ao caos, ladrões têm saqueado comércios e residências, além de roubar embarcações.

Os criminosos não hesitam em usar táticas enganosas, como simular necessidade de socorro para depois assaltar voluntários. Reforços policiais de outros estados foram enviados para auxiliar os agentes gaúchos em meio a essa crise. A Brigada Militar alerta para situações atípicas, como tentativas de assalto a embarcações com policiais durante operações de resgate.




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