A proposta do MEC prevê a manutenção da política de não conceder aumento em 2024, com reajustes salariais de 9% previstos para janeiro de 2025 e 5% para abril de 2026. Além disso, propõe a redução do tempo de progressão de 18 para 12 meses, com aceleração a cada cinco anos, permitindo que um servidor atinja o topo da carreira em 15 anos.
No entanto, os servidores técnico-administrativos defendem que o reajuste salarial seja iniciado ainda este ano, argumentando que a proposta atual não atende às necessidades imediatas da categoria. A greve foi deflagrada em 14 de março e se mantém devido à insatisfação com as condições apresentadas.
Situação na UFRN
A paralisação não se restringe aos técnicos-administrativos; os docentes da UFRN também estão em greve desde 3 de abril, resultando na suspensão das aulas. O movimento grevista é organizado pelo Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior do Rio Grande do Norte (Sintest).
Próximos Passos
Uma nova assembleia está marcada para a próxima quarta-feira (19), às 9h, no auditório da Reitoria da UFRN, onde serão discutidos os próximos passos do movimento. A continuidade da greve dependerá das deliberações dos servidores técnico-administrativos e da resposta do governo às suas reivindicações.
Impacto da Greve
A greve tem gerado um impacto significativo no funcionamento da UFRN, afetando milhares de estudantes e a comunidade acadêmica. A mobilização visa pressionar o governo federal a atender às demandas da categoria, que considera essencial um reajuste salarial imediato e melhores condições de progressão na carreira.
Com a continuidade da greve, a expectativa é que novas negociações possam ocorrer, buscando uma solução que atenda tanto aos interesses dos servidores quanto aos da administração pública e da sociedade.