Fuga da Penitenciária de Mossoró: quem são os foragidos e como é a unidade prisional



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Fuga da Penitenciária de Mossoró
Imagem Fuga da Penitenciária de Mossoró

A fuga da Penitenciária Federal de Mossoró é considerada cinematográfica por muitos e se tornou destaque nas manchetes da semana em todo o Brasil. 

Os principais veículos de comunicação, como CNN, Band News, Globo News, Jovem Pan e Record, repercutiram o ocorrido com detalhes, desde as alas atravessadas até a altura do muro por onde os criminosos pularam.

Os fugitivos conseguiram escapar escalando uma das luminárias, acessando o teto e cortando a cerca de segurança. Diferentemente de outras penitenciárias federais, o presídio de Mossoró não possui uma muralha para contenção, o que facilitou a fuga. 

Os investigadores consideram a possibilidade de falha humana ou cooptação na fuga da Penitenciária Federal de Mossoró, uma vez que ainda não foram esclarecidos os detalhes de como os detentos conseguiram atravessar pelo menos três portas e burlar o circuito de câmeras de vigilância.

Esta é a primeira vez que uma ocorrência desse tipo acontece em uma das cinco prisões administradas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O Ministério da Justiça levanta a suspeita de que uma obra em andamento no pátio do presídio tenha contribuído para a diminuição da segurança da unidade, possibilitando a fuga da Penitenciária Federal de Mossoró. 

Segundo informações, um detector de metais estava desativado devido à obra, o que permitiu a entrada de materiais proibidos na prisão.

Quem são os foragidos

Os dois foragidos, Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, são ligados à facção criminosa Comando Vermelho, a mesma de Fernandinho Beira-Mar, que foi transferido do presídio federal de Campo Grande (MS) para Mossoró em 11 de janeiro.

Deibson e Rogério são do Acre e até setembro de 2023, cumpriam pena no Complexo Penitenciário de Rio Branco.

Deibson, conhecido como Tatu, cumpria pena de 33 anos por assalto a mão armada e responde a processos por tráfico de drogas.

Rogério, conhecido como Martelo,  também responde a processos por homicídio qualificado, roubo e violência doméstica. 

Após participarem de uma rebelião, foram transferidos para a penitenciária federal de segurança máxima de Mossoró.

A Penitenciária

A Penitenciária Federal de Mossoró foi inaugurada em 2009 e tem capacidade para até 208 presos. 

A unidade de Mossoró integra o Sistema Penitenciário Federal- SPF, que tem, ao todo, cinco penitenciárias federais em todo o país, todas de segurança máxima. 

Além de Mossoró, há unidades em Brasília – DF, Porto Velho – R), Campo Grande – MS e Catanduvas – PR.

As penitenciárias do sistema são dotadas de um projeto arquitetônico semelhante, com cerca de 12,3 mil metros quadrados de área construída. 

Todas as celas são individuais e possuem 6 metros quadrados, onde os  presos permanecem por 22 horas do dia. 

Os internos têm direito a banho de sol de duas horas.

Fonte: Redação

Imagem: Divulgação








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Fuga da Penitenciária de Mossoró: quem são os foragidos e como é a unidade prisional



Fuga da Penitenciária de Mossoró
Imagem Fuga da Penitenciária de Mossoró


A fuga da Penitenciária Federal de Mossoró é considerada cinematográfica por muitos e se tornou destaque nas manchetes da semana em todo o Brasil. 

Os principais veículos de comunicação, como CNN, Band News, Globo News, Jovem Pan e Record, repercutiram o ocorrido com detalhes, desde as alas atravessadas até a altura do muro por onde os criminosos pularam.

Os fugitivos conseguiram escapar escalando uma das luminárias, acessando o teto e cortando a cerca de segurança. Diferentemente de outras penitenciárias federais, o presídio de Mossoró não possui uma muralha para contenção, o que facilitou a fuga. 

Os investigadores consideram a possibilidade de falha humana ou cooptação na fuga da Penitenciária Federal de Mossoró, uma vez que ainda não foram esclarecidos os detalhes de como os detentos conseguiram atravessar pelo menos três portas e burlar o circuito de câmeras de vigilância.

Esta é a primeira vez que uma ocorrência desse tipo acontece em uma das cinco prisões administradas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O Ministério da Justiça levanta a suspeita de que uma obra em andamento no pátio do presídio tenha contribuído para a diminuição da segurança da unidade, possibilitando a fuga da Penitenciária Federal de Mossoró. 

Segundo informações, um detector de metais estava desativado devido à obra, o que permitiu a entrada de materiais proibidos na prisão.

Quem são os foragidos

Os dois foragidos, Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, são ligados à facção criminosa Comando Vermelho, a mesma de Fernandinho Beira-Mar, que foi transferido do presídio federal de Campo Grande (MS) para Mossoró em 11 de janeiro.

Deibson e Rogério são do Acre e até setembro de 2023, cumpriam pena no Complexo Penitenciário de Rio Branco.

Deibson, conhecido como Tatu, cumpria pena de 33 anos por assalto a mão armada e responde a processos por tráfico de drogas.

Rogério, conhecido como Martelo,  também responde a processos por homicídio qualificado, roubo e violência doméstica. 

Após participarem de uma rebelião, foram transferidos para a penitenciária federal de segurança máxima de Mossoró.

A Penitenciária

A Penitenciária Federal de Mossoró foi inaugurada em 2009 e tem capacidade para até 208 presos. 

A unidade de Mossoró integra o Sistema Penitenciário Federal- SPF, que tem, ao todo, cinco penitenciárias federais em todo o país, todas de segurança máxima. 

Além de Mossoró, há unidades em Brasília – DF, Porto Velho – R), Campo Grande – MS e Catanduvas – PR.

As penitenciárias do sistema são dotadas de um projeto arquitetônico semelhante, com cerca de 12,3 mil metros quadrados de área construída. 

Todas as celas são individuais e possuem 6 metros quadrados, onde os  presos permanecem por 22 horas do dia. 

Os internos têm direito a banho de sol de duas horas.

Fonte: Redação

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