Franco favoritismo de Allysson Bezerra se deve a construção duma eficiente marca política distintiva  



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Por João Paulo Jales dos Santos*

A Rede Resistência de Comunicação (93FM, Portal O Mossoroense e Nossa TV), em parceria com o Instituto DataVero, divulgou no último dia 16, a 1ª pesquisa eleitoral para à Prefeitura de Mossoró. Nos quatro cenários estimulados aferidos, o prefeito Allyson Bezerra (UB) lidera superlativamente, variando entre 68,71% e 74,17% de intenções de votos.

A provável principal adversária do alcaide, ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP), pontua apenas entre 9,93% e 12,58% das intenções. Possíveis adversários de Bezerra, como a deputada estadual Isolda Dantas (PT), os vereadores Tony Fernandes (AVAN) e Zé Peixeiro (REP), e o ex-vereador Genivan Vale (PL), pontuam bem abaixo de dois dígitos da preferência eleitoral.

Nesses pouco mais de 3 anos à frente do Palácio da Resistência, sede da municipalidade, Bezerra imprimiu um eficiente modelo político-midiático, em que comandou a seu bel-prazer os acontecimentos da cidade. A oposição não conseguiu erigir uma marca própria, estando ao reboque do burgomestre, o que explica a anestesia oposicionista no debate público.  

Desde a eleição de 2020, os Rosados foram rapidamente acometidos pelo o encurralamento da cizânia popular que os aboletou do poder. A Mossoró pós-Rosado transpira uma profunda ressaca social contra a oligarquia. O alto patamar de aprovação popular de Bezerra se deve, em partes, a cólera nutrida pela família.  

O burgomestre foi habilidoso ao captar a atmosfera de repulsa aos Rosados, construindo para si a imagem do responsável por livrar a cidade dum agrupamento visto como politicamente falido. Para os mossoroenses, Allyson representa uma nova era político-social-administrativa. Ao captar essa espécie de zeitgeist na sociedade, o alcaide bonificou sua imagem com a ebulição que calcifica seu nome.

Outro fator crucial que faz o prefeito ser considerado imbatível na disputa municipal, é a narrativa extremamente funcional que ele criou. O engajamento que o prefeito tem em suas redes sociais é estrondoso, o que o tornou um fenômeno midiático. A narrativa do jovem de origem pobre, que ascendeu na vida pelos estudos, e virou prefeito respeitado, é uma credibilidade ímpar construída. Compreensível o porquê de na pesquisa DataVero, Allyson ter apenas 4,80% de rejeição, enquanto Isolda Dantas e Rosalba Ciarlini aparecem com 22,68% e 21,85% respectivamente.

Qual o rumo que o oposicionismo buscará no cenário eleitoral desse ano? O desenho ainda não é inteligível. O rosalbismo está esfacelado. O petismo e o bolsonarismo não têm quadros atraentes, os lulistas e bolsonaristas preferem Allyson. O governante mantém o traço de independente que o beneficiou na municipal de 2020. Mesmo tendo uma tendência à direita, Allyson atrai diferentes segmentos político-sociais. Isso lhe foi fundamental em 2020, e em 2024 ganha uma amplitude superlativa.

A essa altura do campeonato, a tendência aponta para que o mandatário escolha um vice de sua confiança, sem precisar ceder a grupos governistas na composição de sua chapa. Se em outubro se confirmar a supremacia eleitoral do governante, o desempenho do burgomestre tende a interferir nos eleitos para a Câmara Municipal, formando uma bancada com os já previamente selecionados pelo seu estafe para ocuparem os assentos do Legislativo.

* Cientistas social e historiador pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).   








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Por João Paulo Jales dos Santos*

A Rede Resistência de Comunicação (93FM, Portal O Mossoroense e Nossa TV), em parceria com o Instituto DataVero, divulgou no último dia 16, a 1ª pesquisa eleitoral para à Prefeitura de Mossoró. Nos quatro cenários estimulados aferidos, o prefeito Allyson Bezerra (UB) lidera superlativamente, variando entre 68,71% e 74,17% de intenções de votos.

A provável principal adversária do alcaide, ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP), pontua apenas entre 9,93% e 12,58% das intenções. Possíveis adversários de Bezerra, como a deputada estadual Isolda Dantas (PT), os vereadores Tony Fernandes (AVAN) e Zé Peixeiro (REP), e o ex-vereador Genivan Vale (PL), pontuam bem abaixo de dois dígitos da preferência eleitoral.

Nesses pouco mais de 3 anos à frente do Palácio da Resistência, sede da municipalidade, Bezerra imprimiu um eficiente modelo político-midiático, em que comandou a seu bel-prazer os acontecimentos da cidade. A oposição não conseguiu erigir uma marca própria, estando ao reboque do burgomestre, o que explica a anestesia oposicionista no debate público.  

Desde a eleição de 2020, os Rosados foram rapidamente acometidos pelo o encurralamento da cizânia popular que os aboletou do poder. A Mossoró pós-Rosado transpira uma profunda ressaca social contra a oligarquia. O alto patamar de aprovação popular de Bezerra se deve, em partes, a cólera nutrida pela família.  

O burgomestre foi habilidoso ao captar a atmosfera de repulsa aos Rosados, construindo para si a imagem do responsável por livrar a cidade dum agrupamento visto como politicamente falido. Para os mossoroenses, Allyson representa uma nova era político-social-administrativa. Ao captar essa espécie de zeitgeist na sociedade, o alcaide bonificou sua imagem com a ebulição que calcifica seu nome.

Outro fator crucial que faz o prefeito ser considerado imbatível na disputa municipal, é a narrativa extremamente funcional que ele criou. O engajamento que o prefeito tem em suas redes sociais é estrondoso, o que o tornou um fenômeno midiático. A narrativa do jovem de origem pobre, que ascendeu na vida pelos estudos, e virou prefeito respeitado, é uma credibilidade ímpar construída. Compreensível o porquê de na pesquisa DataVero, Allyson ter apenas 4,80% de rejeição, enquanto Isolda Dantas e Rosalba Ciarlini aparecem com 22,68% e 21,85% respectivamente.

Qual o rumo que o oposicionismo buscará no cenário eleitoral desse ano? O desenho ainda não é inteligível. O rosalbismo está esfacelado. O petismo e o bolsonarismo não têm quadros atraentes, os lulistas e bolsonaristas preferem Allyson. O governante mantém o traço de independente que o beneficiou na municipal de 2020. Mesmo tendo uma tendência à direita, Allyson atrai diferentes segmentos político-sociais. Isso lhe foi fundamental em 2020, e em 2024 ganha uma amplitude superlativa.

A essa altura do campeonato, a tendência aponta para que o mandatário escolha um vice de sua confiança, sem precisar ceder a grupos governistas na composição de sua chapa. Se em outubro se confirmar a supremacia eleitoral do governante, o desempenho do burgomestre tende a interferir nos eleitos para a Câmara Municipal, formando uma bancada com os já previamente selecionados pelo seu estafe para ocuparem os assentos do Legislativo.

* Cientistas social e historiador pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).   


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