Estudante é vítima de sequestro e assalto dentro do campus da UFRN

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Ícone de crédito Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Na noite do último dia 9 de abril, uma estudante da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi vítima de um sequestro seguido de assalto dentro do campus universitário em Natal. O caso, registrado em boletim de ocorrência na Delegacia de Plantão da Zona Sul, gerou forte repercussão na comunidade acadêmica.

Segundo a vítima, a abordagem ocorreu por volta das 22h, quando ela estava entrando em seu carro no estacionamento do setor de Biociências. Um homem armado a forçou a entrar no veículo e a fez sentar no banco do passageiro, mantendo a cabeça baixa e a ameaçando. O criminoso, após realizar um pix de R$ 400 do celular da estudante e exigir que ela apagasse o aplicativo de rastreamento, a liberou em uma área de matagal em Ponta Negra, levando o carro e outros pertences da vítima. Ela foi socorrida por moradores da região e conseguiu contatar o pai.

“Durante o sequestro, ele fez ameaças explícitas, afirmando que, caso a polícia fosse acionada, ele voltaria para me encontrar dentro da própria universidade”, relatou a universitária.

Esse incidente ocorreu na mesma semana em que vários estudantes denunciaram casos de importunação sexual nos ônibus circulares que atendem o campus da UFRN. Até o dia 9 de abril, cerca de 20 boletins de ocorrência sobre importunação sexual foram registrados, e a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) abriu um inquérito para investigar os casos.

A coordenadora do Movimento de Mulheres Olga Benário, da UFRN, Kívia Moreira, afirmou que outra tentativa de sequestro foi registrada no dia seguinte, quando um homem abordou uma estudante, mas ela conseguiu se esquivar e buscar abrigo no restaurante universitário, que estava sem vigilância no momento da abordagem.

Em resposta, a UFRN informou que está colaborando com a polícia nas investigações e intensificando as rondas de segurança no campus. A Ouvidoria da UFRN ressaltou que o ônibus circular, que atende a instituição, é uma linha aberta e não exclusiva para os estudantes, o que dificulta a atuação direta da segurança universitária.

A UFRN também possui um núcleo de enfrentamento à violência, além do Espaço Acolher, onde estudantes vítimas de violência podem buscar apoio. A universidade garantiu que todas as denúncias estão sendo investigadas pela polícia, que está tomando as providências necessárias.

Movimentos estudantis já começaram a organizar protestos para denunciar a crescente insegurança dentro do campus e exigir mais medidas de proteção para a comunidade acadêmica.

*Com informações do g1RN



Estudante é vítima de sequestro e assalto dentro do campus da UFRN

Ícone de crédito Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Na noite do último dia 9 de abril, uma estudante da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi vítima de um sequestro seguido de assalto dentro do campus universitário em Natal. O caso, registrado em boletim de ocorrência na Delegacia de Plantão da Zona Sul, gerou forte repercussão na comunidade acadêmica.

Segundo a vítima, a abordagem ocorreu por volta das 22h, quando ela estava entrando em seu carro no estacionamento do setor de Biociências. Um homem armado a forçou a entrar no veículo e a fez sentar no banco do passageiro, mantendo a cabeça baixa e a ameaçando. O criminoso, após realizar um pix de R$ 400 do celular da estudante e exigir que ela apagasse o aplicativo de rastreamento, a liberou em uma área de matagal em Ponta Negra, levando o carro e outros pertences da vítima. Ela foi socorrida por moradores da região e conseguiu contatar o pai.

“Durante o sequestro, ele fez ameaças explícitas, afirmando que, caso a polícia fosse acionada, ele voltaria para me encontrar dentro da própria universidade”, relatou a universitária.

Esse incidente ocorreu na mesma semana em que vários estudantes denunciaram casos de importunação sexual nos ônibus circulares que atendem o campus da UFRN. Até o dia 9 de abril, cerca de 20 boletins de ocorrência sobre importunação sexual foram registrados, e a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) abriu um inquérito para investigar os casos.

A coordenadora do Movimento de Mulheres Olga Benário, da UFRN, Kívia Moreira, afirmou que outra tentativa de sequestro foi registrada no dia seguinte, quando um homem abordou uma estudante, mas ela conseguiu se esquivar e buscar abrigo no restaurante universitário, que estava sem vigilância no momento da abordagem.

Em resposta, a UFRN informou que está colaborando com a polícia nas investigações e intensificando as rondas de segurança no campus. A Ouvidoria da UFRN ressaltou que o ônibus circular, que atende a instituição, é uma linha aberta e não exclusiva para os estudantes, o que dificulta a atuação direta da segurança universitária.

A UFRN também possui um núcleo de enfrentamento à violência, além do Espaço Acolher, onde estudantes vítimas de violência podem buscar apoio. A universidade garantiu que todas as denúncias estão sendo investigadas pela polícia, que está tomando as providências necessárias.

Movimentos estudantis já começaram a organizar protestos para denunciar a crescente insegurança dentro do campus e exigir mais medidas de proteção para a comunidade acadêmica.

*Com informações do g1RN


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