“Estou com saudades da minha filha” diz mãe de Bárbara durante novo protesto

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Ícone de crédito Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi

A morte da administradora Bárbara Kelly Araújo do Nascimento, de 34 anos, gerou uma série de protestos e forte comoção na comunidade do Passo da Pátria, na Zona Leste de Natal. Ela foi atingida por um disparo de arma de fogo no sábado (12), na porta de casa, e moradores da região alegam que o tiro partiu de policiais militares durante uma operação na área.

Na noite desta segunda-feira (14), familiares e moradores voltaram às ruas em um protesto pacífico realizado na Avenida do Contorno, via de acesso à comunidade. Vestidos de branco e com cartazes nas mãos, eles pediram justiça e responsabilização pela morte de Bárbara. Foi o terceiro protesto desde o ocorrido, os dois primeiros aconteceram no sábado e no domingo.

Durante a manifestação, Ednalva Araújo, mãe da vítima, fez um apelo: “Só quero paz, que todos estejam em paz e que não aconteça mais essa maldade, que não passem o que eu estou passando, porque agora e depois eu vou estar com saudade da minha filha. Eu estou com saudade da minha filha”, disse.

PMs afastados e inquéritos abertos

Diante das denúncias de que o disparo partiu da Polícia Militar, quatro policiais do 1º Batalhão, que participaram da ação, foram afastados das funções operacionais por 30 dias. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) durante coletiva realizada na segunda-feira (14).

As armas usadas pelos agentes na operação foram recolhidas para perícia balística. Segundo o comandante-geral da PM, coronel Alarico Azevedo, dois inquéritos foram instaurados: um inquérito policial militar, sob responsabilidade da própria PM, e outro inquérito criminal, conduzido pela Polícia Civil.

Ainda de acordo com o comandante, a operação foi motivada por uma denúncia de tráfico de drogas. Um homem foi preso em flagrante na mesma noite, com drogas, balança de precisão e outros materiais.

“Essa viatura foi acionada para uma ocorrência de tráfico de drogas. […] E aí, com relação aos disparos e à pessoa alvejada que chegou a óbito, é que vai ser apurado por inquérito policial”, declarou Alarico.

Investigação em andamento

O delegado adjunto da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação criminal, afirmou que testemunhas foram identificadas e começaram a ser ouvidas ainda na segunda-feira. Ele garantiu que a investigação será conduzida de forma técnica e imparcial.

“A população pode ficar muito tranquila que a verdade será exposta sem nenhum tipo de proteção a quem quer que seja”, afirmou.

O inquérito criminal tem prazo inicial de 30 dias para conclusão, podendo ser prorrogado por mais 10.



“Estou com saudades da minha filha” diz mãe de Bárbara durante novo protesto

Ícone de crédito Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi

A morte da administradora Bárbara Kelly Araújo do Nascimento, de 34 anos, gerou uma série de protestos e forte comoção na comunidade do Passo da Pátria, na Zona Leste de Natal. Ela foi atingida por um disparo de arma de fogo no sábado (12), na porta de casa, e moradores da região alegam que o tiro partiu de policiais militares durante uma operação na área.

Na noite desta segunda-feira (14), familiares e moradores voltaram às ruas em um protesto pacífico realizado na Avenida do Contorno, via de acesso à comunidade. Vestidos de branco e com cartazes nas mãos, eles pediram justiça e responsabilização pela morte de Bárbara. Foi o terceiro protesto desde o ocorrido, os dois primeiros aconteceram no sábado e no domingo.

Durante a manifestação, Ednalva Araújo, mãe da vítima, fez um apelo: “Só quero paz, que todos estejam em paz e que não aconteça mais essa maldade, que não passem o que eu estou passando, porque agora e depois eu vou estar com saudade da minha filha. Eu estou com saudade da minha filha”, disse.

PMs afastados e inquéritos abertos

Diante das denúncias de que o disparo partiu da Polícia Militar, quatro policiais do 1º Batalhão, que participaram da ação, foram afastados das funções operacionais por 30 dias. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) durante coletiva realizada na segunda-feira (14).

As armas usadas pelos agentes na operação foram recolhidas para perícia balística. Segundo o comandante-geral da PM, coronel Alarico Azevedo, dois inquéritos foram instaurados: um inquérito policial militar, sob responsabilidade da própria PM, e outro inquérito criminal, conduzido pela Polícia Civil.

Ainda de acordo com o comandante, a operação foi motivada por uma denúncia de tráfico de drogas. Um homem foi preso em flagrante na mesma noite, com drogas, balança de precisão e outros materiais.

“Essa viatura foi acionada para uma ocorrência de tráfico de drogas. […] E aí, com relação aos disparos e à pessoa alvejada que chegou a óbito, é que vai ser apurado por inquérito policial”, declarou Alarico.

Investigação em andamento

O delegado adjunto da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação criminal, afirmou que testemunhas foram identificadas e começaram a ser ouvidas ainda na segunda-feira. Ele garantiu que a investigação será conduzida de forma técnica e imparcial.

“A população pode ficar muito tranquila que a verdade será exposta sem nenhum tipo de proteção a quem quer que seja”, afirmou.

O inquérito criminal tem prazo inicial de 30 dias para conclusão, podendo ser prorrogado por mais 10.


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