Terceirizados da Clarear Serviços denunciam atrasos salariais e abusos trabalhistas

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Ícone de crédito Foto: Reprodução

Trabalhadores terceirizados da empresa Clarear Serviços, que atua prestando serviços ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte e também na Paraíba, voltam a denunciar o atraso recorrente no pagamento de salários e benefícios. A situação tem afetado diversas categorias, como auxiliares de serviços gerais, porteiros, seguranças, motoristas, jornalistas, entre outros. O cenário se repete mês a mês, e, segundo os relatos, as consequências impactam até mesmo a saúde física e mental dos funcionários.

“Trabalhamos, mas não sabemos quando vamos receber. Isso gera uma angústia enorme, temos contas, filhos, responsabilidades. O salário de março, por exemplo, era para ser pago no 5º dia útil de abril, mas até o momento não foi pago. É todo mês esse sofrimento”, relatou um servidor que preferiu não se identificar por medo de retaliações.

Os relatos indicam também que os atrasos não se restringem aos salários. O vale-alimentação está em atraso e com frequência acontece isso, além do plano de saúde que sempre dá problema, o FGTS não é recolhido, e há casos de trabalhadores que sequer tiveram a carteira assinada após a contratação. “Fui contratado no início do mês e até agora nada foi assinado. Também não recebi vale-transporte”, contou outro funcionário.

Mesmo diante dessas irregularidades, os trabalhadores afirmam que a Secretaria Estadual de Administração alega estar com os repasses à empresa em dia. Ou seja, o dinheiro está sendo enviado, mas os direitos trabalhistas não estão sendo cumpridos.

Críticas e denúncias públicas

No Google Maps, a reputação da Clarear é marcada por críticas severas. Ex-funcionários classificam a empresa como “desumana” e denunciam práticas abusivas como não pagamento de horas extras, benefícios, além do desprezo com os colaboradores após o fim dos contratos.

“Essa empresa pratica escravidão moderna”, diz um ex-funcionário de Natal, em avaliação pública. “Eles recolhem o FGTS todo mês, mas não depositam. Não pagam o plano de saúde e ainda tratam os trabalhadores como bicho. Não recomendo nem para o meu pior inimigo”.
Em outro comentário, um antigo colaborador relata: “Envelheci 10 anos em 3 anos de trabalho. Até hoje tenho medo daquela gente”.

Há ainda prints enviados à redação do O Potengi de conversas entre funcionários e grupos de trabalho onde a principal queixa é o atraso nos pagamentos. Em um dos registros, um colaborador avisa que não foi trabalhar porque sequer havia recebido o vale-transporte.

A situação se repete mês após mês. Em 2024 trabalhadores da Clarear já haviam denunciado os mesmos problemas. Em fevereiro deste ano, mais uma leva de queixas surgiu, desta vez com foco no atraso do vale-alimentação e na suspensão do plano de saúde por falta de pagamento.

Além disso, denúncias passadas alegam que a empresa contrata funcionários para funções que não correspondem ao seu objeto social, como psicólogos escolares e merendeiras, quando a empresa é registrada como prestadora de serviços de limpeza.



Terceirizados da Clarear Serviços denunciam atrasos salariais e abusos trabalhistas

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Trabalhadores terceirizados da empresa Clarear Serviços, que atua prestando serviços ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte e também na Paraíba, voltam a denunciar o atraso recorrente no pagamento de salários e benefícios. A situação tem afetado diversas categorias, como auxiliares de serviços gerais, porteiros, seguranças, motoristas, jornalistas, entre outros. O cenário se repete mês a mês, e, segundo os relatos, as consequências impactam até mesmo a saúde física e mental dos funcionários.

“Trabalhamos, mas não sabemos quando vamos receber. Isso gera uma angústia enorme, temos contas, filhos, responsabilidades. O salário de março, por exemplo, era para ser pago no 5º dia útil de abril, mas até o momento não foi pago. É todo mês esse sofrimento”, relatou um servidor que preferiu não se identificar por medo de retaliações.

Os relatos indicam também que os atrasos não se restringem aos salários. O vale-alimentação está em atraso e com frequência acontece isso, além do plano de saúde que sempre dá problema, o FGTS não é recolhido, e há casos de trabalhadores que sequer tiveram a carteira assinada após a contratação. “Fui contratado no início do mês e até agora nada foi assinado. Também não recebi vale-transporte”, contou outro funcionário.

Mesmo diante dessas irregularidades, os trabalhadores afirmam que a Secretaria Estadual de Administração alega estar com os repasses à empresa em dia. Ou seja, o dinheiro está sendo enviado, mas os direitos trabalhistas não estão sendo cumpridos.

Críticas e denúncias públicas

No Google Maps, a reputação da Clarear é marcada por críticas severas. Ex-funcionários classificam a empresa como “desumana” e denunciam práticas abusivas como não pagamento de horas extras, benefícios, além do desprezo com os colaboradores após o fim dos contratos.

“Essa empresa pratica escravidão moderna”, diz um ex-funcionário de Natal, em avaliação pública. “Eles recolhem o FGTS todo mês, mas não depositam. Não pagam o plano de saúde e ainda tratam os trabalhadores como bicho. Não recomendo nem para o meu pior inimigo”.
Em outro comentário, um antigo colaborador relata: “Envelheci 10 anos em 3 anos de trabalho. Até hoje tenho medo daquela gente”.

Há ainda prints enviados à redação do O Potengi de conversas entre funcionários e grupos de trabalho onde a principal queixa é o atraso nos pagamentos. Em um dos registros, um colaborador avisa que não foi trabalhar porque sequer havia recebido o vale-transporte.

A situação se repete mês após mês. Em 2024 trabalhadores da Clarear já haviam denunciado os mesmos problemas. Em fevereiro deste ano, mais uma leva de queixas surgiu, desta vez com foco no atraso do vale-alimentação e na suspensão do plano de saúde por falta de pagamento.

Além disso, denúncias passadas alegam que a empresa contrata funcionários para funções que não correspondem ao seu objeto social, como psicólogos escolares e merendeiras, quando a empresa é registrada como prestadora de serviços de limpeza.


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