Abraço de Lula a esquerda à esquerda, mostra a dissonância com o Brasil conservador



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Lula (PT) está com no mesmo patamar de avaliação, nesse momento de governo, do que Jair Bolsonaro (PL) tinha em igual período de mandato. Segundo pesquisa IPEC, divulgada na última sexta, 8. Há uma divisão parelha a parelha sobre a avaliação do petista, 33% (ótimo/bom), 33% (regular) e 32% (ruim/péssimo).

A esquerda sempre apostou que o binômio economia-programas sociais daria êxito a gestão federal. Entretanto, passados 1 ano e 5 meses da eleição de Lula, o que se vê é que o econômico-social não consegue suportar o resiliente ecossistema conservador que viceja na sociedade.

Além do pessimismo econômico, medido pelo IPEC, estamos diante duma correlação na queda da popularidade do presidente com a fala dele sobre Israel, a que Lula compara a guerra em Gaza ao holocausto judeu. O governante achou por bom tom aceitar o ideário da esquerda acadêmica, a esquerda à esquerda do espectro político, bastante crítico ao Estado de Israel, e expressar isso em discurso. A fala do petista seria sequer dita num país escandinavo, onde há propensão há pautas bem progressistas.

A fala do holocausto pegou muito mal em um Brasil cristão que preserva laços religiosos com Israel. O Brasil é um país muito conservador, com uma esquerda muito progressista, a fala do presidente comprova isso.

O identitarismo/academicismo não é um ideário à qual o brasileiro, arraigado a valores morais-religiosos, se agrada. Mas talvez seja isso o projeto da esquerda, abraçar militantes e professores que debocham da religião das massas, vá saber. Lula é um dos últimos resistentes da esquerda conservadora, e se ele abraça boa parte do ideário da esquerda acadêmica, imagine os novos quadros do petismo, que foram forjados nas pautas identitárias.

O esquerdismo brasileiro tem uma bomba relógio em seu colo, que pode levar a sérios problemas eleitoreiras nos próximos anos.








O Potengi

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Abraço de Lula a esquerda à esquerda, mostra a dissonância com o Brasil conservador



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Lula (PT) está com no mesmo patamar de avaliação, nesse momento de governo, do que Jair Bolsonaro (PL) tinha em igual período de mandato. Segundo pesquisa IPEC, divulgada na última sexta, 8. Há uma divisão parelha a parelha sobre a avaliação do petista, 33% (ótimo/bom), 33% (regular) e 32% (ruim/péssimo).

A esquerda sempre apostou que o binômio economia-programas sociais daria êxito a gestão federal. Entretanto, passados 1 ano e 5 meses da eleição de Lula, o que se vê é que o econômico-social não consegue suportar o resiliente ecossistema conservador que viceja na sociedade.

Além do pessimismo econômico, medido pelo IPEC, estamos diante duma correlação na queda da popularidade do presidente com a fala dele sobre Israel, a que Lula compara a guerra em Gaza ao holocausto judeu. O governante achou por bom tom aceitar o ideário da esquerda acadêmica, a esquerda à esquerda do espectro político, bastante crítico ao Estado de Israel, e expressar isso em discurso. A fala do petista seria sequer dita num país escandinavo, onde há propensão há pautas bem progressistas.

A fala do holocausto pegou muito mal em um Brasil cristão que preserva laços religiosos com Israel. O Brasil é um país muito conservador, com uma esquerda muito progressista, a fala do presidente comprova isso.

O identitarismo/academicismo não é um ideário à qual o brasileiro, arraigado a valores morais-religiosos, se agrada. Mas talvez seja isso o projeto da esquerda, abraçar militantes e professores que debocham da religião das massas, vá saber. Lula é um dos últimos resistentes da esquerda conservadora, e se ele abraça boa parte do ideário da esquerda acadêmica, imagine os novos quadros do petismo, que foram forjados nas pautas identitárias.

O esquerdismo brasileiro tem uma bomba relógio em seu colo, que pode levar a sérios problemas eleitoreiras nos próximos anos.


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