Lawrence Amorim, presidente da Câmara Municipal de Mossoró, está novamente no centro duma tentativa de encurralar o prefeito Allyson Bezerra (UB). Depois de ter sido sondado para ser o possível candidato à prefeito pela oposição, o vereador agora é posto como eventual candidato do bolsonarismo.
O que corre nas rodas de conversas é que o senador Rogério Marinho (PL), descontente com Bezerra, ofertou à Amorim arrimo à uma candidatura ao executivo.
O próprio Lawrence é cotado para ser vice de Allyson. É muito boato em torno dum político que não tem essa bola toda.
Amorim foi apenas o 14º mais votado no pleito de 2020. E seus 25% de votos, em Mossoró, para deputado federal em 2022, foram frutos da megaestrutura que Allyson lhe concedeu. Nem mesmo a votação proporcional para federal foi sequer a maior da história recente na cidade. O ex-deputado federal Betinho Rosado, em duas ocasiões, 2010 e 2006, chegou a ter maiores percentuais que Lawrence.
A isso, soma-se que o grupo do vereador não é tão numeroso, como muitos fazem crer. O presidente do Legislativo tem um grupo restrito e que não tem capacidade para fazer maiores imposições ao Palácio da Resistência, haja vista às investidas sem sucesso de Amorim para ser o vice da situação.
Lawrence não tem o passe que muitos a ele fornecem, é um nome superestimado no panorama político de Mossoró.