Professores e Governo fazem reunião sobre o piso salarial; proposta de pagamento será apresentada hoje

Ícone de crédito Foto: Cedida




Nesta segunda-feira (24), representantes da base de professores se reuniram com o governo do estado. O foco das discussões foi o pagamento do piso salarial para os professores da rede estadual, que tem sido um tema de grande mobilização entre os educadores.

Bruno Lima, representante da base de professores na comissão de negociação, expressou a preocupação da categoria em relação ao parcelamento do reajuste salarial. Ele destacou que, apesar de a governadora ter se comprometido a garantir o pagamento do piso de 6,27% para todos os professores, ativos e aposentados, ainda há indefinição sobre o formato e o calendário desse pagamento. Segundo Bruno, a proposta do governo será apresentada até o final do dia de hoje, e a comissão de negociação, juntamente com o sindicato, analisará a proposta para decidir sobre os próximos passos.

Os professores exigem que o reajuste seja pago integralmente, sem parcelamentos, para evitar perdas financeiras que ocorreram em negociações passadas. A categoria também se opõe à possibilidade de uma recomposição de valores, como sugerido pelo governo, que poderia reduzir o percentual devido. A principal preocupação é garantir que o aumento seja realizado de maneira plena, respeitando o piso salarial conforme estipulado.

Na reunião com a governadora, que também contou com a presença da secretária de Educação, Socorro Batista, e do secretário de Finanças, o governo apresentou a garantia de que o piso de 6,27% será pago, mas não forneceu detalhes claros sobre o momento exato em que isso ocorrerá. Além disso, foi informado que os retroativos do piso não serão pagos, pois o assunto está sendo analisado no Supremo Tribunal Federal (STF), e o governo se comprometeu a atuar em defesa da categoria neste processo judicial.

A reunião também contou com a participação de deputados, como Francisco do PT e Divaneide, além de vereadores, como Daniel Valença e Samanda Alves, que se mostraram alinhados com a luta dos professores pela implementação integral do piso salarial. A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) também esteve representada.

A categoria aprovou um indicativo de greve em uma assembleia anterior, com a paralisação programada para ocorrer caso a proposta do governo seja considerada insatisfatória. A próxima assembleia será realizada nesta terça-feira (25), às 14h30, quando os professores irão decidir se aceitam ou não a proposta do governo.


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Nesta segunda-feira (24), representantes da base de professores se reuniram com o governo do estado. O foco das discussões foi o pagamento do piso salarial para os professores da rede estadual, que tem sido um tema de grande mobilização entre os educadores.

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Os professores exigem que o reajuste seja pago integralmente, sem parcelamentos, para evitar perdas financeiras que ocorreram em negociações passadas. A categoria também se opõe à possibilidade de uma recomposição de valores, como sugerido pelo governo, que poderia reduzir o percentual devido. A principal preocupação é garantir que o aumento seja realizado de maneira plena, respeitando o piso salarial conforme estipulado.

Na reunião com a governadora, que também contou com a presença da secretária de Educação, Socorro Batista, e do secretário de Finanças, o governo apresentou a garantia de que o piso de 6,27% será pago, mas não forneceu detalhes claros sobre o momento exato em que isso ocorrerá. Além disso, foi informado que os retroativos do piso não serão pagos, pois o assunto está sendo analisado no Supremo Tribunal Federal (STF), e o governo se comprometeu a atuar em defesa da categoria neste processo judicial.

A reunião também contou com a participação de deputados, como Francisco do PT e Divaneide, além de vereadores, como Daniel Valença e Samanda Alves, que se mostraram alinhados com a luta dos professores pela implementação integral do piso salarial. A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) também esteve representada.

A categoria aprovou um indicativo de greve em uma assembleia anterior, com a paralisação programada para ocorrer caso a proposta do governo seja considerada insatisfatória. A próxima assembleia será realizada nesta terça-feira (25), às 14h30, quando os professores irão decidir se aceitam ou não a proposta do governo.

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