Campos de petróleo do RN são postos a venda, e petroleiros cobram retomada dos empregos



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Os campos de petróleo onshore (em terra) no Rio Grande do Norte estão oficialmente à venda. A decisão partiu da Brava Energia, empresa resultante da fusão entre a 3R Petroleum e a Enauta. O processo de venda é conduzido pelo banco Itaú, que já recebeu propostas e espera movimentações concretas nos próximos dias. A expectativa é arrecadar cerca de 3 bilhões de dólares com a operação de desinvestimento, que também inclui ativos localizados na Bahia e no Ceará.

A medida reacendeu o debate sobre o impacto econômico e social no estado. A venda dos campos levanta preocupações quanto à geração de empregos e o futuro da produção de petróleo e gás no RN. O setor, que já foi uma das maiores fontes de empregos diretos e indiretos na região, enfrenta desafios desde o início do processo de privatização.

Para Marcos Brasil, coordenador-geral do Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Norte (Sindpetro-RN), o momento exige cautela e atenção. Ele reforça a necessidade de uma empresa com capacidade de investimento para recuperar a produção e reaquecer o mercado de trabalho no estado.

“Nós, do Sindpetro, esperamos que a empresa compradora seja uma empresa que tenha grande capacidade de investimento, para aumentar a produção de petróleo e gás no RN e gerar mais empregos. Porque a gente perdeu 15 mil empregos com a privatização do setor de petróleo no RN”, afirmou Marcos Brasil.

Desde o início da privatização de ativos da Petrobras no Rio Grande do Norte, o estado vem registrando perda significativa de postos de trabalho. De acordo com o Sindpetro-RN, cerca de 15 mil empregos foram extintos no setor de petróleo e gás, impactando diretamente a economia local, sobretudo em municípios que dependem fortemente das operações de exploração e produção.

Além da perda de empregos, a saída da Petrobras gerou questionamentos sobre a capacidade das empresas privadas de manter o nível de produção e garantir a segurança das operações. Agora, com a decisão da Brava Energia de vender seus ativos, o tema volta ao centro do debate público, com lideranças sindicais cobrando garantias de que a nova empresa assumirá o compromisso de gerar empregos e manter os investimentos no estado.




O Potengi

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Campos de petróleo do RN são postos a venda, e petroleiros cobram retomada dos empregos







Os campos de petróleo onshore (em terra) no Rio Grande do Norte estão oficialmente à venda. A decisão partiu da Brava Energia, empresa resultante da fusão entre a 3R Petroleum e a Enauta. O processo de venda é conduzido pelo banco Itaú, que já recebeu propostas e espera movimentações concretas nos próximos dias. A expectativa é arrecadar cerca de 3 bilhões de dólares com a operação de desinvestimento, que também inclui ativos localizados na Bahia e no Ceará.

A medida reacendeu o debate sobre o impacto econômico e social no estado. A venda dos campos levanta preocupações quanto à geração de empregos e o futuro da produção de petróleo e gás no RN. O setor, que já foi uma das maiores fontes de empregos diretos e indiretos na região, enfrenta desafios desde o início do processo de privatização.

Para Marcos Brasil, coordenador-geral do Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Norte (Sindpetro-RN), o momento exige cautela e atenção. Ele reforça a necessidade de uma empresa com capacidade de investimento para recuperar a produção e reaquecer o mercado de trabalho no estado.

“Nós, do Sindpetro, esperamos que a empresa compradora seja uma empresa que tenha grande capacidade de investimento, para aumentar a produção de petróleo e gás no RN e gerar mais empregos. Porque a gente perdeu 15 mil empregos com a privatização do setor de petróleo no RN”, afirmou Marcos Brasil.

Desde o início da privatização de ativos da Petrobras no Rio Grande do Norte, o estado vem registrando perda significativa de postos de trabalho. De acordo com o Sindpetro-RN, cerca de 15 mil empregos foram extintos no setor de petróleo e gás, impactando diretamente a economia local, sobretudo em municípios que dependem fortemente das operações de exploração e produção.

Além da perda de empregos, a saída da Petrobras gerou questionamentos sobre a capacidade das empresas privadas de manter o nível de produção e garantir a segurança das operações. Agora, com a decisão da Brava Energia de vender seus ativos, o tema volta ao centro do debate público, com lideranças sindicais cobrando garantias de que a nova empresa assumirá o compromisso de gerar empregos e manter os investimentos no estado.


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