O mercado de trabalho no Rio Grande do Norte apresentou resultados promissores em junho de 2024, com a criação de 4.533 novos postos de trabalho. O levantamento, realizado pelo Sebrae-RN por meio do Mapa do Emprego do RN, destaca um saldo positivo de empregos baseado nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

No último mês, foram registradas 20.160 admissões e 15.627 demissões, refletindo um ambiente de trabalho dinâmico e crescente na região. O setor de serviços se destacou como o maior gerador de empregos, com um saldo de 1.792 novas vagas. Dentro deste setor, as atividades combinadas para apoio a edifícios, excetuando condomínios prediais, foram responsáveis por 503 novos postos de trabalho. A agropecuária também obteve um desempenho significativo, com um aumento de 1.223 postos, impulsionado principalmente pelo cultivo de melão, que gerou 846 novas vagas.

A indústria não ficou atrás, com a criação de 631 novos empregos. As atividades de apoio à extração de petróleo e gás natural foram especialmente notáveis, adicionando 107 novos postos. O comércio, por sua vez, registrou um acréscimo de 486 empregos, com o varejo de artigos do vestuário e acessórios contribuindo com 120 novas oportunidades.

Entre os municípios, Natal liderou a geração de empregos com a criação de 1.147 novas vagas. Mossoró ficou em segundo lugar, com 1.033 novas oportunidades, seguido por Parnamirim, que adicionou 343 postos de trabalho.

No acumulado do ano até junho, o setor de serviços foi o maior gerador de empregos, com 10.623 novas vagas, seguido pela construção civil com 3.050 postos e pelo comércio com 1.777 empregos. Apesar do bom desempenho de vários setores, a agropecuária enfrentou desafios e apresentou um déficit de 3.204 empregos.

As microempresas se destacaram como as maiores geradoras de empregos, com um saldo de 10.111 postos no acumulado de 2024. As grandes empresas também tiveram um crescimento notável, adicionando 3.372 empregos. No entanto, as empresas de médio porte enfrentaram dificuldades, registrando um déficit de 963 empregos.

Regionalmente, o Rio Grande do Norte superou estados como Paraíba, Piauí, Alagoas e Sergipe em termos de geração de empregos, ficando atrás apenas de Bahia, Pernambuco, Ceará e Maranhão.