Mais de 600 servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) participaram da assembleia geral de greve do (Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior do Rio Grande do Norte) SINTEST-RN, realizada nesta quarta-feira (24), no auditório da reitoria. A categoria votou a favor da manutenção da greve e contra o reajuste zero para 2024. A próxima assembleia está agendada para terça-feira (30), na reitoria da UFRN, às 8h30.
O movimento grevista busca a recomposição orçamentária das instituições de ensino superior, aumento salarial, reestruturação das carreiras dos técnicos e docentes, além da revogação de normas prejudiciais à educação federal aprovadas nos governos anteriores.
A pauta desta assembleia foi discutir e deliberar acerca da proposta apresentada pelo governo na última reunião da mesa específica de negociação. Após a apresentação, a mesa expôs a orientação do Comando Nacional de Greve (CNG):
- Continuidade da greve dos TAE por tempo indeterminado;
- Reafirmar a proposta de reestruturação de carreira aprovada em plenária e protocolada no MGI, rejeitando a proposta do governo apresentada na mesa de negociação de 19 de abril, manifestando a concordância com os pontos acatados pelo governo;
- Apresentar contraproposta do índice de recomposição salarial trazendo, da mesa geral para a específica, o índice de 34%, dividido em 2024, 2025 e 2026 (10,34% a cada ano) como orientado pelo relatório da CNSC;
- Atividades nas Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas em todas as cidades, além de protocolar moção e solicitar a realização de audiências em apoio a nossa greve.
A greve nas universidades federais do país avança, inclusive na UFRN, onde os docentes também aderiram ao movimento paredista.