Vítima de agressão em elevador relata ter recebido novas ameaças pela internet

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Ícone de crédito Foto: reprodução

Juliana Soares, de 35 anos, que sobreviveu a uma violenta agressão dentro de um elevador em Natal, declarou nesta quinta-feira (28) que foi alvo de novas ameaças após o ocorrido. A estudante revelou ter recebido mensagens intimidatórias nas redes sociais que prometiam retaliar sua vida. “Recebi uma ameaça na internet dizendo que iam vir a Natal e me dar 121 socos. Eram palavras horríveis, que não posso nem repetir ao vivo”, afirmou Juliana durante participação no programa Encontro, da TV Globo.

O crime, que aconteceu no dia 26 de julho, resultou em múltiplas fraturas na face e na mandíbula de Juliana, após ela ter sido atingida por 61 socos desferidos por seu então namorado, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral. O agressor foi preso e é atualmente réu pela acusação de tentativa de feminicídio, aguardando julgamento.

Além das sequelas físicas, Juliana destacou o profundo impacto emocional do episódio. “Eu tenho alguns comportamentos que não tinha antes, de estar em estado de vigília. Isso é pós-traumático, já é esperado, e eu estou com acompanhamento psiquiátrico e psicológico”, disse. Ela tem usado a visibilidade do caso para transformar sua experiência em uma missão de alerta a outras mulheres. “Transformei a dor em missão. Se eu consegui, outras mulheres também conseguem. Eu sou uma vítima, mas não sou coitada. O amor não machuca, o amor cuida, trata bem. Qualquer sinal contrário disso é motivo para se afastar”, relatou.

Ela participa de rodas de conversa para conscientizar sobre as diversas formas de violência, explicando que ela nem sempre começa com a agressão física. “A violência começa com uma palavra mal dita, um gesto que nem sempre é uma agressão física”, afirmou. Sobre seus planos, Juliana expressou o desejo de retomar sua vida e continuar engajada no apoio a mulheres em situação de violência.

O crime ocorreu em um condomínio no bairro de Ponta Negra, após uma discussão entre o casal na área de lazer do prédio, onde o agressor teria jogado o celular da vítima na piscina. Igor Cabral está detido na Cadeia Pública de Ceará-Mirim. Sua defesa entrou com um pedido de liberdade provisória, requereu a realização de exames psicológicos e toxicológicos e pleiteia a alteração da acusação de tentativa de feminicídio para lesão corporal.




Vítima de agressão em elevador relata ter recebido novas ameaças pela internet


Ícone de crédito Foto: reprodução

Juliana Soares, de 35 anos, que sobreviveu a uma violenta agressão dentro de um elevador em Natal, declarou nesta quinta-feira (28) que foi alvo de novas ameaças após o ocorrido. A estudante revelou ter recebido mensagens intimidatórias nas redes sociais que prometiam retaliar sua vida. “Recebi uma ameaça na internet dizendo que iam vir a Natal e me dar 121 socos. Eram palavras horríveis, que não posso nem repetir ao vivo”, afirmou Juliana durante participação no programa Encontro, da TV Globo.

O crime, que aconteceu no dia 26 de julho, resultou em múltiplas fraturas na face e na mandíbula de Juliana, após ela ter sido atingida por 61 socos desferidos por seu então namorado, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral. O agressor foi preso e é atualmente réu pela acusação de tentativa de feminicídio, aguardando julgamento.

Além das sequelas físicas, Juliana destacou o profundo impacto emocional do episódio. “Eu tenho alguns comportamentos que não tinha antes, de estar em estado de vigília. Isso é pós-traumático, já é esperado, e eu estou com acompanhamento psiquiátrico e psicológico”, disse. Ela tem usado a visibilidade do caso para transformar sua experiência em uma missão de alerta a outras mulheres. “Transformei a dor em missão. Se eu consegui, outras mulheres também conseguem. Eu sou uma vítima, mas não sou coitada. O amor não machuca, o amor cuida, trata bem. Qualquer sinal contrário disso é motivo para se afastar”, relatou.

Ela participa de rodas de conversa para conscientizar sobre as diversas formas de violência, explicando que ela nem sempre começa com a agressão física. “A violência começa com uma palavra mal dita, um gesto que nem sempre é uma agressão física”, afirmou. Sobre seus planos, Juliana expressou o desejo de retomar sua vida e continuar engajada no apoio a mulheres em situação de violência.

O crime ocorreu em um condomínio no bairro de Ponta Negra, após uma discussão entre o casal na área de lazer do prédio, onde o agressor teria jogado o celular da vítima na piscina. Igor Cabral está detido na Cadeia Pública de Ceará-Mirim. Sua defesa entrou com um pedido de liberdade provisória, requereu a realização de exames psicológicos e toxicológicos e pleiteia a alteração da acusação de tentativa de feminicídio para lesão corporal.

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