Vereadora defende que meninas estupradas levem gravidez adiante: ‘Trauma do aborto é pior’

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Ícone de crédito Foto: Reprodução

Durante a sessão desta quinta-feira (8) na Câmara Municipal de Natal, a vereadora Camila Araújo (União Brasil) se posicionou de forma crítica ao Projeto de Lei nº 1904/2024, que trata da regulamentação do aborto em casos de estupro de vulnerável. A parlamentar reiterou sua defesa da vida desde a concepção e afirmou que, em sua visão, o aborto representa um crime.

Camila lembrou que no ano passado protocolou na Câmara uma moção de repúdio ao projeto e voltou a afirmar que não reconhece o termo “aborto legal”. Segundo ela, “não existe aborto legal, pois se trata da morte de uma criança que está no ventre da mãe”.

A vereadora citou o exemplo de uma adolescente de 13 anos, que, segundo ela, engravidou em um relacionamento consensual com o namorado e, após diálogo com a família, decidiu levar a gestação adiante. “Foi uma conversa construtiva, e aquela adolescente resolveu ter a criança. Ela tinha um relacionamento com o pai do bebê e decidiram juntos”, relatou.

Camila também lamentou o caso de uma adolescente de mesma idade no estado de Santa Catarina, que teria passado por um procedimento de aborto. A parlamentar classificou o episódio como traumático e criticou duramente a prática. “Aborto, para mim, continua sendo crime. É o homicídio de um ser vivo”, declarou.

Em sua fala, ela descreveu ainda o procedimento médico conhecido como assistolia fetal, utilizado em casos de interrupção da gestação em fetos com mais de 22 semanas. A vereadora considerou o método “uma tortura” e reforçou sua oposição ao PL 1904/2024, mencionando também a resolução 258 do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente), que aborda o tema.

Camila Araújo finalizou dizendo que é necessário oferecer suporte às vítimas de violência sexual, especialmente adolescentes, mas que a interrupção da gravidez não deve ser apresentada como solução. “O parto vai acontecer, com o bebê vivo ou morto. E o trauma do aborto pode ser ainda mais profundo”, afirmou.



Vereadora defende que meninas estupradas levem gravidez adiante: ‘Trauma do aborto é pior’

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Durante a sessão desta quinta-feira (8) na Câmara Municipal de Natal, a vereadora Camila Araújo (União Brasil) se posicionou de forma crítica ao Projeto de Lei nº 1904/2024, que trata da regulamentação do aborto em casos de estupro de vulnerável. A parlamentar reiterou sua defesa da vida desde a concepção e afirmou que, em sua visão, o aborto representa um crime.

Camila lembrou que no ano passado protocolou na Câmara uma moção de repúdio ao projeto e voltou a afirmar que não reconhece o termo “aborto legal”. Segundo ela, “não existe aborto legal, pois se trata da morte de uma criança que está no ventre da mãe”.

A vereadora citou o exemplo de uma adolescente de 13 anos, que, segundo ela, engravidou em um relacionamento consensual com o namorado e, após diálogo com a família, decidiu levar a gestação adiante. “Foi uma conversa construtiva, e aquela adolescente resolveu ter a criança. Ela tinha um relacionamento com o pai do bebê e decidiram juntos”, relatou.

Camila também lamentou o caso de uma adolescente de mesma idade no estado de Santa Catarina, que teria passado por um procedimento de aborto. A parlamentar classificou o episódio como traumático e criticou duramente a prática. “Aborto, para mim, continua sendo crime. É o homicídio de um ser vivo”, declarou.

Em sua fala, ela descreveu ainda o procedimento médico conhecido como assistolia fetal, utilizado em casos de interrupção da gestação em fetos com mais de 22 semanas. A vereadora considerou o método “uma tortura” e reforçou sua oposição ao PL 1904/2024, mencionando também a resolução 258 do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente), que aborda o tema.

Camila Araújo finalizou dizendo que é necessário oferecer suporte às vítimas de violência sexual, especialmente adolescentes, mas que a interrupção da gravidez não deve ser apresentada como solução. “O parto vai acontecer, com o bebê vivo ou morto. E o trauma do aborto pode ser ainda mais profundo”, afirmou.


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