Um vídeo que circula nas redes sociais denuncia a Prefeitura de Natal realizando apreensões dos objetos de trabalho das quiosqueiras e permissionárias da Praia da Redinha. Nas imagens, um trabalhador que grava a ação descreve a situação: “Empresa Marquise aqui, ó, levando o material de todo mundo, junto com a Guarda Municipal e a Semurb. Ninguém tem direito de trabalhar. A situação daqui da Redinha é essa. Fecharam o mercado, fecharam a praia e o povo não tem para trabalhar.”
A ação, que envolveu a retirada de mesas, cadeiras e outros equipamentos essenciais para o trabalho dos comerciantes locais, gerou revolta entre os trabalhadores, que alegam que a fiscalização foi realizada de forma abusiva, sem aviso prévio e sem alternativas para que pudessem continuar suas atividades.
A vereadora Samanda (PT) se solidarizou com os trabalhadores da Redinha e criticou a gestão municipal. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Samanda afirmou: “Mais um absurdo da gestão. Agora, além de fechar o mercado da Redinha, proibir os trabalhadores e as trabalhadoras de ganharem o seu pão de cada dia, acabaram de recolher, de arrombar o Redinha Clube, de pegar o material de trabalho, instrumentos de trabalho, de quem vende lá na praia e recolher. Foi feito pela Prefeitura do Natal e eu quero colocar aqui o meu repúdio, a minha indignação”
O vereador Daniel Valença também repercutiu o caso, criticando a gestão do prefeito Paulinho Freire. “A forma como ele administra a cidade continua sendo um exemplo claro de desrespeito à classe trabalhadora! Eles querem que o povo morra de fome!”, afirmou Valença em seu post.
O Potengi procurou a Prefeitura de Natal para um posicionamento sobre o caso, mas até o fechamento desta matéria não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestação da gestão municipal.