STF Aprova plano para execução de emendas parlamentares e reforça regras de transparência

Ícone de crédito Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF



O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou, por unanimidade, o plano de trabalho que regulamenta o pagamento das emendas parlamentares para o Orçamento de 2025 e anos anteriores. A decisão, que encerra um impasse entre os Três Poderes, impõe novas regras de transparência, como a identificação dos congressistas responsáveis por cada emenda e a padronização dos…


O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou por unanimidade, nesta segunda-feira (3), o plano de trabalho que regulamenta o pagamento das emendas parlamentares. A decisão confirma a homologação feita pelo ministro Flávio Dino e encerra um impasse entre os Três Poderes que se arrastava desde agosto de 2024.

O que foi decidido?
A decisão do STF libera a execução das emendas do Orçamento de 2025 e de anos anteriores. No entanto, algumas exceções foram impostas:

  • Emendas suspensas após auditorias da CGU em ONGs e entidades.
  • Recursos destinados ao Ministério da Saúde sem regularização bancária.
  • Emendas Pix sem plano de trabalho aprovado.
  • Emendas de comissão e de bancada sem identificação do congressista no Portal da Transparência.
  • Emendas bloqueadas por ordem judicial.

A votação ocorreu no plenário virtual, onde os ministros depositam seus votos online. Com a adesão do ministro André Mendonça, a Corte consolidou a aprovação, que já tinha maioria desde sexta-feira (28).

O que muda com o plano de trabalho?
O principal objetivo do plano é aumentar a transparência e o controle sobre o pagamento das emendas. Entre as medidas aprovadas estão:

  • Identificação dos congressistas responsáveis por cada emenda.
  • Padronização e estruturação dos dados sobre as emendas parlamentares.
  • Maior publicidade e rastreamento dos recursos no Portal da Transparência.

Regras específicas para 2025
Emendas de comissão:

  • Padronização de atas e planilhas.
  • Nome dos congressistas responsáveis visível no Portal da Transparência.
  • Divulgação facilitada das decisões das comissões.

Emendas de bancada:

  • Congressistas identificados com link direto para detalhes das emendas.
  • Padronização de atas e planilhas.
  • Divulgação das decisões no site da Comissão Mista de Orçamento (CMO).

Emendas de anos anteriores (2020-2024)

  • Integração de dados sobre os parlamentares apoiadores das emendas.
  • Publicação dessas informações no sistema de Registro de Apoio às Emendas Parlamentares.

Por que essa decisão é importante?
A suspensão das emendas em 2024 gerou tensão entre os Poderes e bloqueou recursos fundamentais para estados e municípios. O novo plano busca evitar que isso se repita, garantindo um modelo mais claro e reduzindo riscos de uso indevido dos recursos.

Com a aprovação do STF, a expectativa é que os pagamentos sejam retomados nos próximos meses, respeitando as novas exigências.

*Com informações de “Poder 360”


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STF Aprova plano para execução de emendas parlamentares e reforça regras de transparência

Ícone de crédito Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou por unanimidade, nesta segunda-feira (3), o plano de trabalho que regulamenta o pagamento das emendas parlamentares. A decisão confirma a homologação feita pelo ministro Flávio Dino e encerra um impasse entre os Três Poderes que se arrastava desde agosto de 2024.

O que foi decidido?
A decisão do STF libera a execução das emendas do Orçamento de 2025 e de anos anteriores. No entanto, algumas exceções foram impostas:

  • Emendas suspensas após auditorias da CGU em ONGs e entidades.
  • Recursos destinados ao Ministério da Saúde sem regularização bancária.
  • Emendas Pix sem plano de trabalho aprovado.
  • Emendas de comissão e de bancada sem identificação do congressista no Portal da Transparência.
  • Emendas bloqueadas por ordem judicial.

A votação ocorreu no plenário virtual, onde os ministros depositam seus votos online. Com a adesão do ministro André Mendonça, a Corte consolidou a aprovação, que já tinha maioria desde sexta-feira (28).

O que muda com o plano de trabalho?
O principal objetivo do plano é aumentar a transparência e o controle sobre o pagamento das emendas. Entre as medidas aprovadas estão:

  • Identificação dos congressistas responsáveis por cada emenda.
  • Padronização e estruturação dos dados sobre as emendas parlamentares.
  • Maior publicidade e rastreamento dos recursos no Portal da Transparência.

Regras específicas para 2025
Emendas de comissão:

  • Padronização de atas e planilhas.
  • Nome dos congressistas responsáveis visível no Portal da Transparência.
  • Divulgação facilitada das decisões das comissões.

Emendas de bancada:

  • Congressistas identificados com link direto para detalhes das emendas.
  • Padronização de atas e planilhas.
  • Divulgação das decisões no site da Comissão Mista de Orçamento (CMO).

Emendas de anos anteriores (2020-2024)

  • Integração de dados sobre os parlamentares apoiadores das emendas.
  • Publicação dessas informações no sistema de Registro de Apoio às Emendas Parlamentares.

Por que essa decisão é importante?
A suspensão das emendas em 2024 gerou tensão entre os Poderes e bloqueou recursos fundamentais para estados e municípios. O novo plano busca evitar que isso se repita, garantindo um modelo mais claro e reduzindo riscos de uso indevido dos recursos.

Com a aprovação do STF, a expectativa é que os pagamentos sejam retomados nos próximos meses, respeitando as novas exigências.

*Com informações de “Poder 360”

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