Sem tornozeleira ou medidas restritivas, Justiça solta auditor fiscal aposentado acusado de homofobia e ameaça de morte contra o próprio filho

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Ícone de crédito Foto: Reprodução

A Justiça determinou a soltura do auditor fiscal aposentado de 88 anos que havia sido preso no mês passado por homofobia e ameaça de morte contra o próprio filho. O alvará de soltura foi expedido pela 15ª Vara Criminal de Natal na quinta-feira, 26 de junho. O homem já está em liberdade.

Segundo informações do Agora RN, a liberdade foi concedida sem a imposição de qualquer medida cautelar, como o uso de tornozeleira eletrônica ou a obrigação de permanecer em casa. A única restrição que continua válida é a apreensão de armas de fogo que estavam sob a posse do investigado.

A prisão preventiva havia sido decretada no início de junho. De acordo com a Polícia Civil, o inquérito foi concluído e o auditor foi indiciado por três crimes: ameaça, prevista no Código Penal, além de ato discriminatório (Artigo 20) e injúria por motivo de orientação sexual (Artigo 2-A), ambos previstos na Lei nº 7.716, conhecida como Lei do Racismo.

O caso foi encaminhado ao Ministério Público, que irá analisar se apresenta denúncia formal contra o homem, o que pode transformá-lo em réu pelos crimes apontados pela polícia.

Relembre o caso

O auditor fiscal foi preso em 9 de junho, acusado de ameaçar e agredir psicologicamente o próprio filho por não aceitar sua orientação sexual. A investigação revela que os episódios de violência começaram em 2020, quando o pai descobriu que o filho era homossexual.

De lá para cá, as ameaças teriam se tornado recorrentes, com agravamento entre o fim de maio e o início de junho deste ano, por causa da aproximação de um evento familiar no interior do Rio Grande do Norte. Testemunhas afirmaram que o idoso teria dito que compareceria ao encontro mesmo sem convite, com a intenção de matar o filho.

Durante a abordagem policial, o suspeito confirmou que viajaria para o local do evento, mas não justificou os motivos. O inquérito inclui ainda outros registros que demonstram um histórico de comportamentos violentos. Em uma ocorrência, ele teria ameaçado de morte um vizinho. Em outro episódio, após ser advertido por jogar lixo em local indevido, perseguiu a pessoa que o repreendeu e afirmou: “Sou velho e não tenho nada a perder.”

*Com informações do Agora RN




Sem tornozeleira ou medidas restritivas, Justiça solta auditor fiscal aposentado acusado de homofobia e ameaça de morte contra o próprio filho


Ícone de crédito Foto: Reprodução

A Justiça determinou a soltura do auditor fiscal aposentado de 88 anos que havia sido preso no mês passado por homofobia e ameaça de morte contra o próprio filho. O alvará de soltura foi expedido pela 15ª Vara Criminal de Natal na quinta-feira, 26 de junho. O homem já está em liberdade.

Segundo informações do Agora RN, a liberdade foi concedida sem a imposição de qualquer medida cautelar, como o uso de tornozeleira eletrônica ou a obrigação de permanecer em casa. A única restrição que continua válida é a apreensão de armas de fogo que estavam sob a posse do investigado.

A prisão preventiva havia sido decretada no início de junho. De acordo com a Polícia Civil, o inquérito foi concluído e o auditor foi indiciado por três crimes: ameaça, prevista no Código Penal, além de ato discriminatório (Artigo 20) e injúria por motivo de orientação sexual (Artigo 2-A), ambos previstos na Lei nº 7.716, conhecida como Lei do Racismo.

O caso foi encaminhado ao Ministério Público, que irá analisar se apresenta denúncia formal contra o homem, o que pode transformá-lo em réu pelos crimes apontados pela polícia.

Relembre o caso

O auditor fiscal foi preso em 9 de junho, acusado de ameaçar e agredir psicologicamente o próprio filho por não aceitar sua orientação sexual. A investigação revela que os episódios de violência começaram em 2020, quando o pai descobriu que o filho era homossexual.

De lá para cá, as ameaças teriam se tornado recorrentes, com agravamento entre o fim de maio e o início de junho deste ano, por causa da aproximação de um evento familiar no interior do Rio Grande do Norte. Testemunhas afirmaram que o idoso teria dito que compareceria ao encontro mesmo sem convite, com a intenção de matar o filho.

Durante a abordagem policial, o suspeito confirmou que viajaria para o local do evento, mas não justificou os motivos. O inquérito inclui ainda outros registros que demonstram um histórico de comportamentos violentos. Em uma ocorrência, ele teria ameaçado de morte um vizinho. Em outro episódio, após ser advertido por jogar lixo em local indevido, perseguiu a pessoa que o repreendeu e afirmou: “Sou velho e não tenho nada a perder.”

*Com informações do Agora RN

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