O pré-candidato ao governo do Rio Grande do Norte, Cadu Xavier, afirmou que a permanência da senadora Zenaide Maia (PSD) na chapa majoritária da aliança liderada pelo governo estadual dependerá de seu alinhamento político com o grupo da governadora Fátima Bezerra (PT). A declaração foi feita durante entrevista à jornalista Anna Ruth Dantas, na estreia do programa Primeira Pauta, da 98 FM, nesta semana.
Segundo Cadu, embora Zenaide tenha sido eleita em 2018 na chapa com Fátima e com apoio da esquerda, seus últimos movimentos políticos sinalizam uma aproximação com Allyson Bezerra (União Brasil), atual prefeito de Mossoró e nome da oposição para o governo em 2026. A possível mudança de campo político, de acordo com o pré-candidato, poderá excluir a senadora da composição majoritária governista.
“Seria um caminho natural e coerente que ela estivesse ao nosso lado no ano que vem, mas para isso ela precisa querer. Se ela seguir o caminho da direita, nós vamos buscar outro nome que compartilhe dos mesmos princípios e valores que nós”, afirmou Cadu.
Durante a entrevista, Cadu também rechaçou a hipótese de uma composição “dividida”, em que Zenaide pudesse apoiar um adversário ao governo e, simultaneamente, manter aliança com Fátima Bezerra em uma eventual candidatura da petista ao Senado. Para ele, o apoio ao projeto governista deve ser integral e coerente.
“O candidato ou candidata ao Senado que estará ao lado da governadora necessariamente terá que estar no mesmo palanque que nós, defendendo o legado da professora Fátima e a nossa candidatura ao governo”, frisou.
Vice deve sair do MDB
Cadu Xavier ainda destacou o papel do MDB na construção da chapa da situação. O partido, que já compôs alianças com o PT em diversos momentos, inclusive em âmbito nacional, é considerado por ele o “grande aliado” do projeto político que pretende disputar o governo em 2026.
Ao ser questionado sobre a composição da chapa, o pré-candidato indicou que a vaga de vice-governador deve ser preenchida por um nome indicado pelo MDB, reforçando o protagonismo da legenda nas articulações eleitorais. Ele classificou essa possibilidade como uma “tendência natural” dentro do campo governista.
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