Não havia outra saída, ou era se aliar a Lawrence, participando duma aliança que possa conseguir algo como um terço dos votos, ou passar outra vergonha, a exemplo da eleição passada, quando Isolda Dantas (PT) teve apenas 5,86% dos votos válidos.
O encontro de tática eleitoral, ocorrido no último sábado, 15, selou o caminho do Partido dos Trabalhadores (PT) na municipal de Mossoró. Na verdade já se esperava que a decisão fosse para se aliar ao presidente da Câmara Municipal, Lawrence Amorim (PSDB).
As conversações entre a cúpula estadual do PT com o padrinho de Lawrence, presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB), selaram o destino do petismo mossoroense.
Há resistências a aliança, vindas dos quadros mais à esquerda da sigla. Mas se para esses petistas é vexatório apoiar Lawrence, pior seria sem ele. Uma pré-candidatura de Isolda Dantas teria alto potencial para mais uma vergonha alheia sem tamanhos.
Politicamente, o PT tomou a decisão correta. Marchar com o tucano é a melhor estratégia para a legenda, inclusive para salvaguardar sua nominata de vereadores.