Relatório revela déficit financeiro em quase metade dos regimes de previdência dos municípios potiguares



Déficit financeiro se sobressai - Foto: Reprodução Déficit financeiro se sobressai – Foto: Reprodução




Uma fiscalização recente do Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte (TCE/RN) revelou que quase metade dos regimes próprios de previdência social (RPPS) dos municípios potiguares enfrentou déficits financeiros no ano de 2023. A análise revelou que 19 dos 40 municípios com sistemas de previdência próprios apresentaram mais despesas do que receitas ao longo do ano.

O relatório produzido pela Diretoria de Despesa com Pessoal do TCE analisou a capacidade de pagamento a curto prazo dos regimes de previdência e identificou problemas significativos que comprometem a sustentabilidade desses sistemas. Entre as principais vulnerabilidades apontadas estão a insuficiência de receitas, déficits mensais recorrentes, ausência de capitalização da receita corrente de contribuições e a descapitalização dos fundos.

A auditoria categoriza os regimes previdenciários em três grupos com base na diferença entre receitas e obrigações: superavitários, equilibrados e deficitários. O relatório destaca que vários municípios arrecadam menos do que o necessário para cobrir as despesas com benefícios, e a ausência ou irregularidade nos repasses das contribuições tem gerado déficits financeiros mensais sucessivos.

Previdências Deficitárias

Os municípios identificados com déficits financeiros são:

  • Alexandria
  • Coronel João Pessoa
  • Cruzeta
  • Itaú
  • Lajes
  • Macaíba
  • Macau
  • Messias Targino
  • Olho d’Água dos Borges
  • Patu
  • Portalegre
  • Riachuelo
  • Rodolfo Fernandes
  • São José do Seridó
  • São Paulo do Potengi
  • São Tomé
  • Senador Elói de Souza
  • Tangará
  • Tenente Ananias

Enquanto 19 municípios apresentaram déficits, 9 outros tiveram superávits, porém enfrentaram problemas com a regularidade dos repasses previdenciários. Destes, 3 precisaram utilizar recursos da carteira de investimentos para cobrir insuficiências financeiras. Em contraste, 10 municípios estão em uma situação mais confortável, apresentando superávits financeiros e sem irregularidades nos repasses das contribuições.


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O relatório produzido pela Diretoria de Despesa com Pessoal do TCE analisou a capacidade de pagamento a curto prazo dos regimes de previdência e identificou problemas significativos que comprometem a sustentabilidade desses sistemas. Entre as principais vulnerabilidades apontadas estão a insuficiência de receitas, déficits mensais recorrentes, ausência de capitalização da receita corrente de contribuições e a descapitalização dos fundos.

A auditoria categoriza os regimes previdenciários em três grupos com base na diferença entre receitas e obrigações: superavitários, equilibrados e deficitários. O relatório destaca que vários municípios arrecadam menos do que o necessário para cobrir as despesas com benefícios, e a ausência ou irregularidade nos repasses das contribuições tem gerado déficits financeiros mensais sucessivos.

Previdências Deficitárias

Os municípios identificados com déficits financeiros são:

  • Alexandria
  • Coronel João Pessoa
  • Cruzeta
  • Itaú
  • Lajes
  • Macaíba
  • Macau
  • Messias Targino
  • Olho d’Água dos Borges
  • Patu
  • Portalegre
  • Riachuelo
  • Rodolfo Fernandes
  • São José do Seridó
  • São Paulo do Potengi
  • São Tomé
  • Senador Elói de Souza
  • Tangará
  • Tenente Ananias

Enquanto 19 municípios apresentaram déficits, 9 outros tiveram superávits, porém enfrentaram problemas com a regularidade dos repasses previdenciários. Destes, 3 precisaram utilizar recursos da carteira de investimentos para cobrir insuficiências financeiras. Em contraste, 10 municípios estão em uma situação mais confortável, apresentando superávits financeiros e sem irregularidades nos repasses das contribuições.




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