O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) de Ceará-Mirim, nos últimos dias do prazo-limite para filiação partidária, no início deste mês, sofreu uma profunda mudança em seus quadros.
Os diretórios municipal e estadual articularam para a sigla fazer parte da base do prefeito Júlio César (PSD). A negociação foi costurada entre Júlio e o presidente estadual do partido, ex-deputado estadual Sandro Pimentel.
Comissionados que fazem parte da gestão municipal, um total de 15, se filiaram a federação PSOL/REDE entre o fim de março e início de abril.
Carlos Sobral, que até bem pouco tempo era o presidente municipal do PSOL, em 28 de março, por meio de portaria no 1.137, foi nomeado Diretor de Planejamento e Projetos Ambientais Urbanístico, junto a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo.
Com a saída de Carlos Sobral, quem assumiu o diretório foi José Roberto Moura, que teve sua namorada, Sâmara Costa, indicada como secretária-adjunta de Meio Ambiente e Urbanismo, no mesmo período que saiu a portaria de Sobral.
O caso ganha contorno ainda mais dramático porque filiados que foram contra a movimentação de Sandro Pimentel foram desligados da agremiação sem nenhum tipo de comunicado prévio.
A guinada à direita do PSOL ceará-mirinense pegou seus filiados de surpresa. Quem é contrário a articulação de Sandro Pimentel trabalha para levar o caso à direção nacional do partido, que veta alianças com siglas alinhadas ao bolsonarismo.
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