Professores da rede estadual de ensino anunciam greve por tempo indeterminado

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Nesta quarta-feira (26), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sinte/RN) anunciou a deflagração de greve da categoria, após assembleia geral que reuniu centenas de professores e profissionais da educação na Escola Estadual Winston Churchill, em Natal.

A decisão foi tomada após reunião da categoria com a governadora Fátima Bezerra (PT) ontem (24). Na audiência, a equipe do governo propôs pagar reajuste de 6,27% para toda a carreira, inclusive aposentados e pensionistas, da seguinte forma:

  • 3% a partir da folha de abril;
  • 3,25% a partir da folha de dezembro.

“Entre outros encaminhamentos, a categoria aprovou a seguinte contraproposta para o Piso Salarial de 2025: 6,27% em março + o retroativo acumulado entre fevereiro e março.”, afirmou o sindicato em nota.

De acordo com o SINTE, as deliberações foram enviadas ao governo através de ofício.

Entenda o impasse entre professores e governo do RN

A principal reivindicação da categoria é a aplicação de um reajuste salarial de 6,27% não apenas ao piso salarial, mas a toda a carreira docente. O que foi assegurado pelo governo na reunião do sindicato com Fátima Bezerra (PT).

O novo piso salarial dos professores foi definido pelo Ministério da Educação (MEC) no início deste ano, com um reajuste de 6,27%. No entanto, uma particularidade do Rio Grande do Norte amplia o impacto dessa decisão: a Lei Complementar 322/2006, válida apenas no estado, determina que os reajustes salariais concedidos aos professores devem ser estendidos a toda a carreira, incluindo aposentados e pensionistas. Essa regra é uma especificidade do RN e não uma obrigação em nível federal.

A governadora Fátima Bezerra (PT) sempre defendeu o cumprimento integral da lei. No entanto, neste ano, pela primeira vez, o Estado não garantiu o pagamento do reajuste para toda a categoria. A gestão estadual justificou a decisão com base em uma liminar judicial concedida no ano passado, a pedido do Ministério Público, que suspendeu os reajustes de 2023. Esse cenário gerou insatisfação entre os professores, que agora pressionam pelo cumprimento da legislação local.



Professores da rede estadual de ensino anunciam greve por tempo indeterminado

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Nesta quarta-feira (26), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sinte/RN) anunciou a deflagração de greve da categoria, após assembleia geral que reuniu centenas de professores e profissionais da educação na Escola Estadual Winston Churchill, em Natal.

A decisão foi tomada após reunião da categoria com a governadora Fátima Bezerra (PT) ontem (24). Na audiência, a equipe do governo propôs pagar reajuste de 6,27% para toda a carreira, inclusive aposentados e pensionistas, da seguinte forma:

  • 3% a partir da folha de abril;
  • 3,25% a partir da folha de dezembro.

“Entre outros encaminhamentos, a categoria aprovou a seguinte contraproposta para o Piso Salarial de 2025: 6,27% em março + o retroativo acumulado entre fevereiro e março.”, afirmou o sindicato em nota.

De acordo com o SINTE, as deliberações foram enviadas ao governo através de ofício.

Entenda o impasse entre professores e governo do RN

A principal reivindicação da categoria é a aplicação de um reajuste salarial de 6,27% não apenas ao piso salarial, mas a toda a carreira docente. O que foi assegurado pelo governo na reunião do sindicato com Fátima Bezerra (PT).

O novo piso salarial dos professores foi definido pelo Ministério da Educação (MEC) no início deste ano, com um reajuste de 6,27%. No entanto, uma particularidade do Rio Grande do Norte amplia o impacto dessa decisão: a Lei Complementar 322/2006, válida apenas no estado, determina que os reajustes salariais concedidos aos professores devem ser estendidos a toda a carreira, incluindo aposentados e pensionistas. Essa regra é uma especificidade do RN e não uma obrigação em nível federal.

A governadora Fátima Bezerra (PT) sempre defendeu o cumprimento integral da lei. No entanto, neste ano, pela primeira vez, o Estado não garantiu o pagamento do reajuste para toda a categoria. A gestão estadual justificou a decisão com base em uma liminar judicial concedida no ano passado, a pedido do Ministério Público, que suspendeu os reajustes de 2023. Esse cenário gerou insatisfação entre os professores, que agora pressionam pelo cumprimento da legislação local.


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