A produção mineral do Rio Grande do Norte alcançou um total de R$ 3,1 bilhões entre 2013 e 2023, com um destaque especial para o ano de 2023, que registrou o maior valor do período: R$ 507 milhões. Os dados foram divulgados na mais recente edição do Boletim Mineral Série Histórica, publicado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (SEDEC) nesta quarta-feira, 21 de agosto.
O relatório revela que, nos últimos cinco anos, a atividade mineral no estado cresceu continuamente, totalizando R$ 1,93 bilhão. Entre os principais produtos minerados estão o calcário, água mineral, tungstênio, rochas britadas e gemas, que foram responsáveis por grande parte desse crescimento.
O Boletim Mineral Série Histórica 2013-2023 fornece uma visão detalhada sobre o setor mineral no estado, destacando mais de R$ 121 milhões em investimentos em pesquisa mineral ao longo da década. Os anos de 2019 e 2020 foram particularmente notáveis, com investimentos significativos de R$ 15,3 milhões e R$ 19,9 milhões, respectivamente, focados na exploração de minério de ferro e ouro.
Além da produção e investimentos, o Boletim detalha o número de requerimentos e alvarás emitidos, apontando um crescimento expressivo no número de alvarás de pesquisa e requerimentos de lavra aprovados. “Os números do documento indicam um cenário favorável para o desenvolvimento de novos empreendimentos minerais no estado”, afirmou Hugo Fonseca, secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico.
O Boletim é desenvolvido pela Coordenadoria de Desenvolvimento de Recursos Minerais (CODEM) e compila informações detalhadas sobre o setor, com dados extraídos do Anuário Mineral Brasileiro Interativo da Agência Nacional de Mineração (ANM). Este documento oferece uma visão abrangente e atualizada para investidores, pesquisadores e outros interessados no setor mineral.