Ponte que cai: obra da prefeitura de SGA desaba antes mesmo da conclusão



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A polêmica em torno da construção da ponte do Breu, em São Gonçalo do Amarante, voltou à tona após as obras terem cedido diante das chuvas recentes. A população questiona não apenas a qualidade da construção, como também a decisão do prefeito da cidade, Eraldo Paiva, de mudar radicalmente o projeto anterior, pelo qual a ponte ligaria as comunidades de Coqueiros e Santo Antônio.

Morador de Santo Antônio, Gustavo Souza questiona a motivação da mudança. “O projeto do falecido Paulinho era construir essa ponte entre nosso bairro e os Coqueiros. Aqui temos muita gente e tráfego. Ajudaria bastante a população. Aí esse prefeito que assumiu veio e mudou o lugar. Lá não tem nada, ninguém. A gente não sabe é quem se beneficiou com isso”, diz.

Em dezembro de 2021, o então prefeito Paulo Emídio lançou o processo de construção de três pontes que atravessariam o rio Jundiaí, ligando as comunidades de São Gonçalo do Amarante às cidades de Natal e Macaíba.

O recursos foram assegurados pela administração de Paulo Emídio junto ao Fonplata – Banco de Desenvolvimento da Bacia do Prata. As obras faziam parte de um projeto ousado e inovador, sob o arcabouço do Programa de Ações Estruturantes de São Gonçalo do Amarante – PAES.

“Com a perda de Paulinho, Eraldo assume e passa a desfazer tudo de bom que a gestão vinha realizando. Pura vaidade. Não queria que dissessem que foi Paulinho que começou as obras que ele agora tentaria fazer”, diz o vereador Flávio Henrique.

Flávio Henrique ainda faz duros questionamentos. “Como pode abandonar um projeto que havia sido planejado, que era viável e benéfico para toda a cidade, e cometer essa irresponsabilidade que foi construir uma ponte que acabaria afundando?”

Para o vereador, a medida foi autoritária. “Não houve diálogo com a sociedade. Não fizeram os estudos técnicos de forma a evitar que a obra ruísse. Foi tudo feito ao capricho do prefeito, que não ponderou os interesses de São Gonçalo, mas apenas suas ambições eleitorais”, diz.

Desconsiderando os estudos e projetos anteriores, em fevereiro de 2023 a nova administração lançou o edital 1/2023 para a “construção da Ponte dos Santos Mártires sobre o rio Jundiaí”. Em maio, seria homologado o resultado da licitação em favor da Construtora A Gaspar S/A, no valor de R$ 45.096.967,29.

Em março deste ano, a prefeitura fez circular pela imprensa o anúncio de que 70% das obras estariam concluídos. Contudo, antes mesmo da conclusão, como vemos nas fotos que acompanham esta reportagem, a obra cedeu e rachou.

Outro fato preocupante flagrado pela reportagem diz respeito ao licenciamento ambiental das obras do Pontilhão do Breu.

O Alerta São Gonçalo esteve no local e revelou que não existe placa de licenciamento para execução do pontilhão do Breu. A placa de licenciamento existente é para a construção do pontilhão no trecho que ligaria Santo Antônio do Potengi à comunidade de Coqueiros.

Como tem denunciado o Alerta, a decisão pela mudança no projeto até hoje não foi devidamente explicada para a população, sobretudo às comunidades que foram prejudicadas pela medida.

Outra pergunta que fica no ar é: quem pagará pelo prejuízo causado aos cofres públicos pela decisão irresponsável?








O Potengi

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Ponte que cai: obra da prefeitura de SGA desaba antes mesmo da conclusão





A polêmica em torno da construção da ponte do Breu, em São Gonçalo do Amarante, voltou à tona após as obras terem cedido diante das chuvas recentes. A população questiona não apenas a qualidade da construção, como também a decisão do prefeito da cidade, Eraldo Paiva, de mudar radicalmente o projeto anterior, pelo qual a ponte ligaria as comunidades de Coqueiros e Santo Antônio.

Morador de Santo Antônio, Gustavo Souza questiona a motivação da mudança. “O projeto do falecido Paulinho era construir essa ponte entre nosso bairro e os Coqueiros. Aqui temos muita gente e tráfego. Ajudaria bastante a população. Aí esse prefeito que assumiu veio e mudou o lugar. Lá não tem nada, ninguém. A gente não sabe é quem se beneficiou com isso”, diz.

Em dezembro de 2021, o então prefeito Paulo Emídio lançou o processo de construção de três pontes que atravessariam o rio Jundiaí, ligando as comunidades de São Gonçalo do Amarante às cidades de Natal e Macaíba.

O recursos foram assegurados pela administração de Paulo Emídio junto ao Fonplata – Banco de Desenvolvimento da Bacia do Prata. As obras faziam parte de um projeto ousado e inovador, sob o arcabouço do Programa de Ações Estruturantes de São Gonçalo do Amarante – PAES.

“Com a perda de Paulinho, Eraldo assume e passa a desfazer tudo de bom que a gestão vinha realizando. Pura vaidade. Não queria que dissessem que foi Paulinho que começou as obras que ele agora tentaria fazer”, diz o vereador Flávio Henrique.

Flávio Henrique ainda faz duros questionamentos. “Como pode abandonar um projeto que havia sido planejado, que era viável e benéfico para toda a cidade, e cometer essa irresponsabilidade que foi construir uma ponte que acabaria afundando?”

Para o vereador, a medida foi autoritária. “Não houve diálogo com a sociedade. Não fizeram os estudos técnicos de forma a evitar que a obra ruísse. Foi tudo feito ao capricho do prefeito, que não ponderou os interesses de São Gonçalo, mas apenas suas ambições eleitorais”, diz.

Desconsiderando os estudos e projetos anteriores, em fevereiro de 2023 a nova administração lançou o edital 1/2023 para a “construção da Ponte dos Santos Mártires sobre o rio Jundiaí”. Em maio, seria homologado o resultado da licitação em favor da Construtora A Gaspar S/A, no valor de R$ 45.096.967,29.

Em março deste ano, a prefeitura fez circular pela imprensa o anúncio de que 70% das obras estariam concluídos. Contudo, antes mesmo da conclusão, como vemos nas fotos que acompanham esta reportagem, a obra cedeu e rachou.

Outro fato preocupante flagrado pela reportagem diz respeito ao licenciamento ambiental das obras do Pontilhão do Breu.

O Alerta São Gonçalo esteve no local e revelou que não existe placa de licenciamento para execução do pontilhão do Breu. A placa de licenciamento existente é para a construção do pontilhão no trecho que ligaria Santo Antônio do Potengi à comunidade de Coqueiros.

Como tem denunciado o Alerta, a decisão pela mudança no projeto até hoje não foi devidamente explicada para a população, sobretudo às comunidades que foram prejudicadas pela medida.

Outra pergunta que fica no ar é: quem pagará pelo prejuízo causado aos cofres públicos pela decisão irresponsável?


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