A Polícia Civil do Rio Grande do Norte prendeu dois suspeitos de participação no sequestro e morte do comerciante Gileno Crisóstomo de Oliveira, de 63 anos, ocorrido em 21 de agosto deste ano em Goianinha, na Região Metropolitana de Natal. A corporação confirmou as prisões nesta quarta-feira (10), embora não tenha divulgado as datas exatas em que ocorreram.
Segundo as investigações, quatro pessoas foram identificadas como integrantes do grupo responsável pelo crime. Dois permanecem foragidos. Os detidos confessaram envolvimento direto, incluindo o envio de mensagens extorsivas à família da vítima.
A polícia afirma que o sequestro teve motivação pessoal e que todos os suspeitos integram uma facção criminosa com atuação interestadual. Um dos foragidos seria o responsável por determinar o envio das mensagens de resgate; o outro é apontado como um dos executores da ação.
O caso
Gileno foi sequestrado por volta das 7h, quando colocava comida para os animais em uma propriedade rural no sítio Pau Ferro, onde trabalhava ao lado de cinco funcionários. Surpreendido pelos criminosos, ele e um dos trabalhadores foram levados à força. Os demais conseguiram fugir e avisaram a família.
Pouco depois, por volta das 9h, os sequestradores enviaram uma foto da vítima ensanguentada e exigiram dinheiro para libertá-la. A família tentou reunir o valor, considerado alto, mas não conseguiu.
O funcionário que também foi levado relatou ter sido amarrado em uma área de mata fechada e ferido por um tiro de raspão nas nádegas. Ele conseguiu se soltar e escapar. Já Gileno foi conduzido mais profundamente pela mata. Seu corpo foi encontrado por familiares por volta das 21h do mesmo dia, com ferimentos na cabeça, perto da comunidade Pau Ferro.
A caminhonete da vítima, usada pelos criminosos para o sequestro, foi localizada abandonada em uma estrada de terra em São José de Mipibu.
A Polícia Civil segue as buscas pelos dois suspeitos foragidos e reforça que a investigação está em fase avançada.






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