Um ano após a visita do Papa Francisco a Trieste, na Itália, investigações revelaram que o pontífice esteve na mira de um plano terrorista orquestrado por militantes turcos ligados ao Estado Islâmico (ISIS). De acordo com informações divulgadas pelo jornal Il Piccolo, Hasan Uzun, de 46 anos, foi preso na Holanda sob suspeita de participação no esquema que visava atacar o Papa durante a 50ª Semana Social Católica, em julho de 2024.
As autoridades italianas identificaram os primeiros sinais de alerta quando uma pistola Luger 9 mm carregada foi encontrada abandonada em um carrinho na estação de Trieste, um dia antes da visita papal. A descoberta da arma, que potencialmente poderia ser utilizada em um atentado, desencadeou uma operação conjunta entre a polícia local, os serviços de inteligência italiana e a Interpol, revelando indícios de um plano articulado por um grupo radical turco afiliado ao ISIS Khorasan.
Hasan Uzun foi identificado como elemento central da trama. Após sua detenção na Holanda, o suspeito foi extraditado para a Itália, onde permanece sob custódia em Milão. Investigações indicam que sua atuação poderia estar conectada a uma rede mais ampla de militantes espalhados pela Europa, levantando preocupações sobre possíveis ramificações ainda não detectadas pelas autoridades.
Embora o suposto ataque não tenha sido executado, autoridades de segurança classificaram o episódio como uma das mais sérias ameaças recentes contra a Igreja Católica. Um memorando confidencial dos serviços de inteligência destacou que o objetivo do grupo era atingir diretamente a figura do Papa, em um gesto simbólico de forte impacto internacional.
O Papa Francisco faleceu em abril de 2025 em decorrência de um acidente vascular cerebral, sendo sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma. Seu sucessor, o Papa Leão XIV, nascido Robert Francis Prevost nos Estados Unidos, assumiu o desafio de liderar a Igreja Católica.
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