“O Estado está pagando o preço por ser exigente demais” secretário defende licitações suspensas pelo TCU

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O secretário de Comunicação do Rio Grande do Norte, Daniel Cabral, reagiu publicamente às decisões do Tribunal de Contas da União (TCU) que suspenderam licitações do governo estadual, classificando as medidas como “preciosismo”. Em publicação nas redes sociais, Cabral afirmou que o estado está sendo penalizado por ser “exigente demais” ao eliminar empresas que não cumpriram os editais.

“Li as duas decisões do TCU que suspenderam licitações do governo. O resumo: preciosismo. O TCU quer saber por que empresas foram eliminadas por não atenderem o edital. O estado está pagando o preço por ser exigente demais. Quem diria!!! E que bom. O resto é chafurdo da política”, escreveu o secretário.

No dia 21 de maio, O Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu um pregão eletrônico conduzido pela Secretaria Estadual de Educação, Esporte e Lazer (Seec). A licitação suspensa prevê a locação de 21 mil laptops do tipo Chromebooks para a rede estadual de ensino, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O valor estimado do contrato é de R$ 50,7 milhões.

Já em 24 de junho, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a suspensão imediata da licitação para a construção do Hospital Metropolitano do Rio Grande do Norte, estimada em R$ 200 milhões. A decisão foi motivada por indícios de fraude e favorecimento à empresa Construtora Ramalho Moreira, declarada vencedora do certame, segundo o tribunal.

O TCU questiona a exclusão de empresas por supostas falhas na documentação, levantando dúvidas sobre critérios de desclassificação e possível direcionamento.

A declaração do secretário Cabral surge em um momento de crescente pressão sobre a gestão estadual, que enfrenta críticas de opositores. Enquanto o secretário atribui as ações do TCU a excessos burocráticos, adversários políticos enxergam nas decisões indícios de má gestão ou até favorecimento em licitações.

Em notas oficiais, o Executivo estadual afirmou que não há qualquer irregularidade no processo licitatório e reiterou o compromisso com a legalidade, a transparência e o interesse público. Enquanto isso, o TCU mantém as suspensões, exigindo esclarecimentos detalhados sobre os processos contestados.




“O Estado está pagando o preço por ser exigente demais” secretário defende licitações suspensas pelo TCU


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O secretário de Comunicação do Rio Grande do Norte, Daniel Cabral, reagiu publicamente às decisões do Tribunal de Contas da União (TCU) que suspenderam licitações do governo estadual, classificando as medidas como “preciosismo”. Em publicação nas redes sociais, Cabral afirmou que o estado está sendo penalizado por ser “exigente demais” ao eliminar empresas que não cumpriram os editais.

“Li as duas decisões do TCU que suspenderam licitações do governo. O resumo: preciosismo. O TCU quer saber por que empresas foram eliminadas por não atenderem o edital. O estado está pagando o preço por ser exigente demais. Quem diria!!! E que bom. O resto é chafurdo da política”, escreveu o secretário.

No dia 21 de maio, O Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu um pregão eletrônico conduzido pela Secretaria Estadual de Educação, Esporte e Lazer (Seec). A licitação suspensa prevê a locação de 21 mil laptops do tipo Chromebooks para a rede estadual de ensino, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O valor estimado do contrato é de R$ 50,7 milhões.

Já em 24 de junho, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a suspensão imediata da licitação para a construção do Hospital Metropolitano do Rio Grande do Norte, estimada em R$ 200 milhões. A decisão foi motivada por indícios de fraude e favorecimento à empresa Construtora Ramalho Moreira, declarada vencedora do certame, segundo o tribunal.

O TCU questiona a exclusão de empresas por supostas falhas na documentação, levantando dúvidas sobre critérios de desclassificação e possível direcionamento.

A declaração do secretário Cabral surge em um momento de crescente pressão sobre a gestão estadual, que enfrenta críticas de opositores. Enquanto o secretário atribui as ações do TCU a excessos burocráticos, adversários políticos enxergam nas decisões indícios de má gestão ou até favorecimento em licitações.

Em notas oficiais, o Executivo estadual afirmou que não há qualquer irregularidade no processo licitatório e reiterou o compromisso com a legalidade, a transparência e o interesse público. Enquanto isso, o TCU mantém as suspensões, exigindo esclarecimentos detalhados sobre os processos contestados.

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