Não se admire se um dia eu perceber que cresci

Olá, queridos! Como vão? Desde que começamos aqui essa conversa, essa troca, com foco no autoconhecimento, tratamos de assuntos que nos auxiliam a seguir desbravando esse caminho. Algumas dicas sobre o que fazer, por onde começar a andar por essa estrada da qual conhecemos o início e nos inteiramos do seu curso à medida que…


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Bem isso… parabéns,

Um exercício de Autocompaixão

Texto delicioso

Me orgulho de vc


Olá, queridos! Como vão?

Desde que começamos aqui essa conversa, essa troca, com foco no autoconhecimento, tratamos de assuntos que nos auxiliam a seguir desbravando esse caminho. Algumas dicas sobre o que fazer, por onde começar a andar por essa estrada da qual conhecemos o início e nos inteiramos do seu curso à medida que temos coragem de dar os passos seguintes.

É um caminho que traçamos, muitas vezes, às cegas. Pois não conhecemos o que nos espera no meio, nem muito menos no final. Não sabemos o que aprenderemos sobre nós, não sabemos quem descobriremos dentro de nós mesmos.

Então hoje vamos falar sobre algo tão importante quanto se lançar nessa estrada desconhecida, e que pode servir não somente de análise do que já fizemos, mas também de motivação para continuarmos.

Vamos falar sobre uma parada estratégica na qual olhamos para trás e vemos o quanto já evoluímos, o quanto já crescemos. Sabe quando vamos fazer aquela caminhada na beira da praia e, distraídos com a paisagem ou em conversa com alguém, não percebemos o quanto andamos, e daí olhando para trás, ao buscar o ponto de onde partimos, nos surpreendemos com a distância percorrida?

Pois essa sensação, esse prazer de perceber nossas conquistas, isso deve ser usado como combustível para nos ajudar a seguir. Quem realmente se dispôs a se conhecer, percebeu que não é tarefa fácil. Porque em algum momento vamos cansar de tanto nos investigar. Em outros momentos vamos nos frustrar com a quantidade de sombras que encontramos dentro de nós e a dificuldade que é levar luz a todas elas.

Mas, imagine comigo a seguinte situação: quando se pensa hoje em alguém que já passou por vários processos de aprendizagem como andar, falar, ler e escrever, que são feitos em uma época que nosso intelecto não está lá essas maravilhas de desenvolvido, só de imaginar que conseguiu fazer isso, é possível imaginar que enquanto pessoa adulta funcional consegue fazer muito mais.

Vamos adiantar mais um pouco e perceber outros processos de aprendizagem, como quando você entendeu que de nada adiantava se aborrecer com um problema fora do seu controle, ou quando se percebeu indiferente a comportamentos alheios que lhe tiravam o juízo, ou até mesmo quando aprendeu que cuidar de si é muito mais importante que agradar aos outros.

Seja qual for a mudança que conseguiu operar em si, pare agora e olhe para trás. Perceba-se naquela pessoa de alguns anos passados e essa pessoa em que se tornou hoje. Sabe esse calorzinho que dá no coração? Esse sorriso de canto de boca involuntário? Essa leveza? É esse sentimento aí que eu quero que guarde. Ele é o combustível que nos faz seguir quando o caminho fica difícil e é nossa recompensa nos marcos importantes do nosso avanço.

Esses dias observei uma situação ao meu redor, alguém que tomou uma atitude que eu teria facilmente tomado há não muito tempo atrás. Olhei para aquela situação e senti uma leveza e um sentimento de vitória indescritíveis. Bem ali eu percebi que tinha superado algo que não gostava em mim e que, por me fazer mal, sempre quis mudar.

Então fiquei eufórica quando vi aquilo acontecendo e entendi que se fosse comigo, no começo desse mesmo ano, eu teria feito igual, mas que hoje não. Hoje sinto dentro de mim o quanto avancei e me modifiquei nessa característica minha que me incomodava. Olhar para trás e observar o quanto cresci me faz ver que todo sofrimento, toda dificuldade desse caminho, tudo isso valeu a pena. Porque hoje estou um pouco mais perto da pessoa que quero ser, lá na frente.

E ainda tem isso, de olhar para frente. Entendi que se eu olho para trás hoje e vejo que tudo que vivi valeu a pena, então me sinto segura em entender que o hoje, as batalhas de hoje, os obstáculos de hoje, tudo isso vai valer a pena lá na frente, porque vou continuar na missão de me transformar e crescer.

Claro que existem as pegadinhas no meio desse caminho. Evoluir não é uma estrada em linha reta. Teremos altos e baixos, haverá dias em que poderemos jurar que estamos regredindo, o que não é verdade. Afinal, não é no primeiro passo que uma criança aprende a correr. Antes ela vai cair, tropeçar, pisar em falso. Assim somos nós em qualquer processo de aprendizagem da vida.

E outra grande vantagem de fazer esse exercício de olhar para trás, e ver o quanto evoluímos, é nos ajudar a entender que somos maiores que nossos tropeços e recaídas. Porque apesar de todos eles, continuamos seguindo e não desistindo dessa batalha constante de conhecer, conquistar e modificar a nós mesmos.

Posso dizer com muita tranquilidade que das vezes que me deparei com situações em que percebi meu crescimento, minha melhora, fui tomada por uma alegria tão genuína, tão grande! E que foi observando essas etapas do meu crescimento que me apaixonei pela minha história.

Não tenho a vida mais difícil, nem a mais interessante, nem uma história que daria um filme mundialmente aclamado e que conta alguma saga épica. Mas é a minha história, com minhas conquistas. E eu me apaixonei pelo processo inteiro.

Falo sempre de como devemos cuidar do nosso interior e deixar que o outro cuide de si, mas nesse assunto, particularmente, devo confessar que observo o outro sim. Quando vejo pessoas passando por processos parecidos com os que passei, quando vejo pessoas superando dores que eu já senti e que agora superaram aquele aprendizado com maestria. Esse momento eu gosto de observar, sim.

Ver nos olhos do outro a alegria de ter superado algo, a satisfação pessoal de ter aprendido a lidar com alguma dificuldade, o brilho intenso pela felicidade da conquista de si mesmo. É quase como se eu tivesse vivendo aquilo de novo. Claro que observo calada. Aquele momento é de cada pessoa e saborear essa conquista entendendo ter sido capaz de fazer isso sozinho é muito bom. Mas sou, sim, a pessoa que, silenciosamente, vibra junto e fica feliz e emocionada ao assistir essas conquistas.

Por isso, repito o que falei incansavelmente nesse texto: se permita olhar para trás e ver quão longe já chegou. Olhe com carinho e generosidade para o caminho que já trilhou. Você quer chegar mais longe ainda? Tudo bem, vai chegar sim. Mas, pare de tempos em tempos e se parabenize por tudo que já conseguiu. Pegue esse sentimento delicioso de ter orgulho de si mesmo e use de combustível para continuar seguindo.

Você merece reconhecer e comemorar cada conquista, por menor que pareça ser. Só pareça. Porque todo e qualquer avanço na nossa conquista de nós mesmos é um passo gigantesco.

Espero, mesmo, que você perceba o quanto já avançou e também o quanto ainda pode realizar. Se não acredita em mim, acredite no que você mesmo consegue ver ao olhar para a sua trajetória. Seu esforço fala por si só.

Até a próxima!





O Potengi

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Não se admire se um dia eu perceber que cresci

Olá, queridos! Como vão?

Desde que começamos aqui essa conversa, essa troca, com foco no autoconhecimento, tratamos de assuntos que nos auxiliam a seguir desbravando esse caminho. Algumas dicas sobre o que fazer, por onde começar a andar por essa estrada da qual conhecemos o início e nos inteiramos do seu curso à medida que temos coragem de dar os passos seguintes.

É um caminho que traçamos, muitas vezes, às cegas. Pois não conhecemos o que nos espera no meio, nem muito menos no final. Não sabemos o que aprenderemos sobre nós, não sabemos quem descobriremos dentro de nós mesmos.

Então hoje vamos falar sobre algo tão importante quanto se lançar nessa estrada desconhecida, e que pode servir não somente de análise do que já fizemos, mas também de motivação para continuarmos.

Vamos falar sobre uma parada estratégica na qual olhamos para trás e vemos o quanto já evoluímos, o quanto já crescemos. Sabe quando vamos fazer aquela caminhada na beira da praia e, distraídos com a paisagem ou em conversa com alguém, não percebemos o quanto andamos, e daí olhando para trás, ao buscar o ponto de onde partimos, nos surpreendemos com a distância percorrida?

Pois essa sensação, esse prazer de perceber nossas conquistas, isso deve ser usado como combustível para nos ajudar a seguir. Quem realmente se dispôs a se conhecer, percebeu que não é tarefa fácil. Porque em algum momento vamos cansar de tanto nos investigar. Em outros momentos vamos nos frustrar com a quantidade de sombras que encontramos dentro de nós e a dificuldade que é levar luz a todas elas.

Mas, imagine comigo a seguinte situação: quando se pensa hoje em alguém que já passou por vários processos de aprendizagem como andar, falar, ler e escrever, que são feitos em uma época que nosso intelecto não está lá essas maravilhas de desenvolvido, só de imaginar que conseguiu fazer isso, é possível imaginar que enquanto pessoa adulta funcional consegue fazer muito mais.

Vamos adiantar mais um pouco e perceber outros processos de aprendizagem, como quando você entendeu que de nada adiantava se aborrecer com um problema fora do seu controle, ou quando se percebeu indiferente a comportamentos alheios que lhe tiravam o juízo, ou até mesmo quando aprendeu que cuidar de si é muito mais importante que agradar aos outros.

Seja qual for a mudança que conseguiu operar em si, pare agora e olhe para trás. Perceba-se naquela pessoa de alguns anos passados e essa pessoa em que se tornou hoje. Sabe esse calorzinho que dá no coração? Esse sorriso de canto de boca involuntário? Essa leveza? É esse sentimento aí que eu quero que guarde. Ele é o combustível que nos faz seguir quando o caminho fica difícil e é nossa recompensa nos marcos importantes do nosso avanço.

Esses dias observei uma situação ao meu redor, alguém que tomou uma atitude que eu teria facilmente tomado há não muito tempo atrás. Olhei para aquela situação e senti uma leveza e um sentimento de vitória indescritíveis. Bem ali eu percebi que tinha superado algo que não gostava em mim e que, por me fazer mal, sempre quis mudar.

Então fiquei eufórica quando vi aquilo acontecendo e entendi que se fosse comigo, no começo desse mesmo ano, eu teria feito igual, mas que hoje não. Hoje sinto dentro de mim o quanto avancei e me modifiquei nessa característica minha que me incomodava. Olhar para trás e observar o quanto cresci me faz ver que todo sofrimento, toda dificuldade desse caminho, tudo isso valeu a pena. Porque hoje estou um pouco mais perto da pessoa que quero ser, lá na frente.

E ainda tem isso, de olhar para frente. Entendi que se eu olho para trás hoje e vejo que tudo que vivi valeu a pena, então me sinto segura em entender que o hoje, as batalhas de hoje, os obstáculos de hoje, tudo isso vai valer a pena lá na frente, porque vou continuar na missão de me transformar e crescer.

Claro que existem as pegadinhas no meio desse caminho. Evoluir não é uma estrada em linha reta. Teremos altos e baixos, haverá dias em que poderemos jurar que estamos regredindo, o que não é verdade. Afinal, não é no primeiro passo que uma criança aprende a correr. Antes ela vai cair, tropeçar, pisar em falso. Assim somos nós em qualquer processo de aprendizagem da vida.

E outra grande vantagem de fazer esse exercício de olhar para trás, e ver o quanto evoluímos, é nos ajudar a entender que somos maiores que nossos tropeços e recaídas. Porque apesar de todos eles, continuamos seguindo e não desistindo dessa batalha constante de conhecer, conquistar e modificar a nós mesmos.

Posso dizer com muita tranquilidade que das vezes que me deparei com situações em que percebi meu crescimento, minha melhora, fui tomada por uma alegria tão genuína, tão grande! E que foi observando essas etapas do meu crescimento que me apaixonei pela minha história.

Não tenho a vida mais difícil, nem a mais interessante, nem uma história que daria um filme mundialmente aclamado e que conta alguma saga épica. Mas é a minha história, com minhas conquistas. E eu me apaixonei pelo processo inteiro.

Falo sempre de como devemos cuidar do nosso interior e deixar que o outro cuide de si, mas nesse assunto, particularmente, devo confessar que observo o outro sim. Quando vejo pessoas passando por processos parecidos com os que passei, quando vejo pessoas superando dores que eu já senti e que agora superaram aquele aprendizado com maestria. Esse momento eu gosto de observar, sim.

Ver nos olhos do outro a alegria de ter superado algo, a satisfação pessoal de ter aprendido a lidar com alguma dificuldade, o brilho intenso pela felicidade da conquista de si mesmo. É quase como se eu tivesse vivendo aquilo de novo. Claro que observo calada. Aquele momento é de cada pessoa e saborear essa conquista entendendo ter sido capaz de fazer isso sozinho é muito bom. Mas sou, sim, a pessoa que, silenciosamente, vibra junto e fica feliz e emocionada ao assistir essas conquistas.

Por isso, repito o que falei incansavelmente nesse texto: se permita olhar para trás e ver quão longe já chegou. Olhe com carinho e generosidade para o caminho que já trilhou. Você quer chegar mais longe ainda? Tudo bem, vai chegar sim. Mas, pare de tempos em tempos e se parabenize por tudo que já conseguiu. Pegue esse sentimento delicioso de ter orgulho de si mesmo e use de combustível para continuar seguindo.

Você merece reconhecer e comemorar cada conquista, por menor que pareça ser. Só pareça. Porque todo e qualquer avanço na nossa conquista de nós mesmos é um passo gigantesco.

Espero, mesmo, que você perceba o quanto já avançou e também o quanto ainda pode realizar. Se não acredita em mim, acredite no que você mesmo consegue ver ao olhar para a sua trajetória. Seu esforço fala por si só.

Até a próxima!



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