Mossoró registra mais de 1,4 mil acidentes de trânsito no último trimestre; prefeitura intensifica fiscalização



A cidade de Mossoró, no Oeste potiguar, registrou mais de 1,4 mil acidentes de trânsito no último trimestre de 2024, de acordo com o diretor executivo de Mobilidade Urbana, Luis Correia. Em entrevista à 95 FM de Mossoró nesta terça-feira, 21, ele destacou que o número é preocupante e reflete uma tendência nacional de aumento nos sinistros desde a pandemia. Com isso, a gestão municipal tem intensificado as medidas de fiscalização, como a instalação de pardais e a melhoria na sinalização das vias.

“É um dado preocupante que vem crescendo pós-pandemia. Em três meses, é um número muito alto de mais de 1.400 acidentes em nossa cidade. Muita gente se acidentando diariamente”, afirmou Correia.

A Secretaria de Mobilidade Urbana iniciou um levantamento dos locais com maior índice de acidentes, destacando os cruzamentos como pontos críticos. A velocidade excessiva tem sido apontada como uma das principais causas dos acidentes, e para combatê-la, a prefeitura tem montado barreiras de fiscalização com a presença de agentes de trânsito.

Outro fator preocupante, segundo o diretor, é o uso de celulares por motoristas, que aumenta o risco de colisões. Ele explicou que muitos condutores acreditam que é permitido checar mensagens enquanto estão parados no semáforo, mas ressaltou que essa prática é ilegal e pode resultar em multa, além de comprometer a fluidez e segurança do trânsito.

“O uso do celular enquanto espera o sinal pode prejudicar o deslocamento e gerar acidentes. Isso é passível de multa”, alertou Luis Correia.

Em relação às ações de fiscalização, o município está implantando radares em diversos pontos da cidade. Os equipamentos, que estão em fase de testes, entrarão em operação assim que forem homologados pelo Inmetro. Além disso, a prefeitura está reforçando a sinalização e instalando lombadas em locais estratégicos para reduzir a velocidade dos veículos e aumentar a segurança nas vias.

Correia também destacou a preocupação com o uso inadequado de capacetes por motociclistas, que muitas vezes utilizam modelos sem forro interno ou com jugulares soltas. Esses capacetes oferecem proteção reduzida em caso de acidente. O modelo conhecido como “Zaza”, embora legalizado, não cobre a mandíbula, deixando o condutor vulnerável a lesões graves.

“Já vimos casos em que, apesar do capacete estar corretamente preso, o impacto causou sérios danos ao maxilar. A vida está em jogo, então é importante escolher capacetes de boa qualidade”, alertou.

O diretor ainda mencionou que o aumento da frota de veículos e a distração causada pelas redes sociais podem agravar ainda mais a violência no trânsito nos próximos anos. Para enfrentar esses desafios, ele enfatizou a importância de ações contínuas e estratégicas para melhorar a segurança viária e reduzir os acidentes.

“A adição de mais carros à frota e a necessidade de as pessoas estarem constantemente conectadas às redes sociais aumentam os riscos. Precisamos de ações constantes para minimizar esses problemas”, concluiu Luis Correia.

Com informações do Agora RN




Mossoró registra mais de 1,4 mil acidentes de trânsito no último trimestre; prefeitura intensifica fiscalização






A cidade de Mossoró, no Oeste potiguar, registrou mais de 1,4 mil acidentes de trânsito no último trimestre de 2024, de acordo com o diretor executivo de Mobilidade Urbana, Luis Correia. Em entrevista à 95 FM de Mossoró nesta terça-feira, 21, ele destacou que o número é preocupante e reflete uma tendência nacional de aumento nos sinistros desde a pandemia. Com isso, a gestão municipal tem intensificado as medidas de fiscalização, como a instalação de pardais e a melhoria na sinalização das vias.

“É um dado preocupante que vem crescendo pós-pandemia. Em três meses, é um número muito alto de mais de 1.400 acidentes em nossa cidade. Muita gente se acidentando diariamente”, afirmou Correia.

A Secretaria de Mobilidade Urbana iniciou um levantamento dos locais com maior índice de acidentes, destacando os cruzamentos como pontos críticos. A velocidade excessiva tem sido apontada como uma das principais causas dos acidentes, e para combatê-la, a prefeitura tem montado barreiras de fiscalização com a presença de agentes de trânsito.

Outro fator preocupante, segundo o diretor, é o uso de celulares por motoristas, que aumenta o risco de colisões. Ele explicou que muitos condutores acreditam que é permitido checar mensagens enquanto estão parados no semáforo, mas ressaltou que essa prática é ilegal e pode resultar em multa, além de comprometer a fluidez e segurança do trânsito.

“O uso do celular enquanto espera o sinal pode prejudicar o deslocamento e gerar acidentes. Isso é passível de multa”, alertou Luis Correia.

Em relação às ações de fiscalização, o município está implantando radares em diversos pontos da cidade. Os equipamentos, que estão em fase de testes, entrarão em operação assim que forem homologados pelo Inmetro. Além disso, a prefeitura está reforçando a sinalização e instalando lombadas em locais estratégicos para reduzir a velocidade dos veículos e aumentar a segurança nas vias.

Correia também destacou a preocupação com o uso inadequado de capacetes por motociclistas, que muitas vezes utilizam modelos sem forro interno ou com jugulares soltas. Esses capacetes oferecem proteção reduzida em caso de acidente. O modelo conhecido como “Zaza”, embora legalizado, não cobre a mandíbula, deixando o condutor vulnerável a lesões graves.

“Já vimos casos em que, apesar do capacete estar corretamente preso, o impacto causou sérios danos ao maxilar. A vida está em jogo, então é importante escolher capacetes de boa qualidade”, alertou.

O diretor ainda mencionou que o aumento da frota de veículos e a distração causada pelas redes sociais podem agravar ainda mais a violência no trânsito nos próximos anos. Para enfrentar esses desafios, ele enfatizou a importância de ações contínuas e estratégicas para melhorar a segurança viária e reduzir os acidentes.

“A adição de mais carros à frota e a necessidade de as pessoas estarem constantemente conectadas às redes sociais aumentam os riscos. Precisamos de ações constantes para minimizar esses problemas”, concluiu Luis Correia.

Com informações do Agora RN


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