Mesmo após ser inaugurado, Mercado da Redinha está fechado para obras que podem durar até 120 dias

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Ícone de crédito Foto: Segepe/PMN

O Mercado da Redinha, em Natal, segue fechado. A Prefeitura alegou hoje, em reunião com a vereadora Samanda Alves e representantes dos permissionários, que a necessidade de dar continuidade às obras é a justificativa para o fechamento. A medida afetou diretamente as permissionárias, que dependem do local para garantir o sustento de suas famílias e enfrentam mais uma rodada de incertezas.

Carol Farkat, assessora do vereador Daniel Valença, explicou que, apesar das várias inaugurações do mercado, ele ainda não está pronto para funcionamento. “Perguntamos à Prefeitura se o mercado foi inaugurado sem as condições adequadas, mas não houve reconhecimento disso”, afirmou Carol.

O fechamento do mercado impacta diretamente 33 famílias que dependem da comercialização ali para sobreviver. Uma das permissionárias, emocionada, destacou a injustiça da situação: “Estamos sem trabalho, sem meios para sobreviver. A Prefeitura abre o mercado para festivais privados, mas não garante o trabalho das pessoas que aqui estão todos os dias.”

Após a reunião com o secretário do Gabinete Civil, Sérgio Freire, a vereadora Samanda Alves afirmou que os permissionários continuam sem respostas concretas. Segundo Freire, as obras, que já estão atrasadas, podem levar até 120 dias para serem concluídas. “A preocupação é grande, pois não há um indicativo claro de quando o mercado será reaberto. Continuaremos firmes, em luta, em defesa desse patrimônio da Redinha e de Natal”, afirmou Samanda.

Reunião entre o secretário do Gabinete Civil, Sérgio Freire, representantes dos permissionários e a vereadora Samanda Alves Foto: Everson Carvalho

O vereador Daniel Valença também se manifestou sobre a situação: “A reunião de hoje sobre o fechamento do Mercado da Redinha revelou que a Prefeitura apenas ganhou tempo para tentar concretizar seu objetivo de entregar os equipamentos da orla (“Complexo Turístico da Redinha”) a uma grande empresa. Chegaram sem um cronograma, sem plano de retomada das atividades e sem sequer um engenheiro da empresa para comprovar que as obras exigem o fechamento total do mercado. Diante disso, solicitamos o laudo técnico. É inaceitável que, após diversas inaugurações, o Mercado seja novamente fechado.”

A presidente da Associação dos Moradores e Moradoras da Redinha, Ozeni Florêncio Silva, reforçou a indignação dos trabalhadores: “Dependemos do mercado, e sugerimos alternativas, como a utilização de tendas ou espaços próximos, para que possamos continuar trabalhando. Não vamos desistir e continuaremos fiscalizando para garantir nosso sustento”, afirmou.

Em relação ao auxílio emergencial, Samanda cobrou o reajuste do valor de R$ 1.200, que está sendo pago com atraso e é insuficiente para cobrir as necessidades básicas. “O valor é inferior ao salário mínimo e não é suficiente para garantir alimentação”, concluiu a vereadora.

O mercado segue fechado, e as permissionárias aguardam uma solução urgente. A população de Natal, assim como os trabalhadores da Redinha, esperam que a Prefeitura tome as devidas providências para garantir o sustento das famílias e o retorno das atividades comerciais no Mercado da Redinha.

Resposta da prefeitura:
Por meio de nota a prefeitura de Natal afirmou que “O Mercado, depois de ser aberto em caráter apenas temporário, em comum acordo com os permissionários e conforme amplamente divulgado, vai ficar fechado até a conclusão do processo de sua concessão. O prazo estimado para a concessão é de até 120 dias”

*Atualizada ás 17h



Mesmo após ser inaugurado, Mercado da Redinha está fechado para obras que podem durar até 120 dias

Ícone de crédito Foto: Segepe/PMN

O Mercado da Redinha, em Natal, segue fechado. A Prefeitura alegou hoje, em reunião com a vereadora Samanda Alves e representantes dos permissionários, que a necessidade de dar continuidade às obras é a justificativa para o fechamento. A medida afetou diretamente as permissionárias, que dependem do local para garantir o sustento de suas famílias e enfrentam mais uma rodada de incertezas.

Carol Farkat, assessora do vereador Daniel Valença, explicou que, apesar das várias inaugurações do mercado, ele ainda não está pronto para funcionamento. “Perguntamos à Prefeitura se o mercado foi inaugurado sem as condições adequadas, mas não houve reconhecimento disso”, afirmou Carol.

O fechamento do mercado impacta diretamente 33 famílias que dependem da comercialização ali para sobreviver. Uma das permissionárias, emocionada, destacou a injustiça da situação: “Estamos sem trabalho, sem meios para sobreviver. A Prefeitura abre o mercado para festivais privados, mas não garante o trabalho das pessoas que aqui estão todos os dias.”

Após a reunião com o secretário do Gabinete Civil, Sérgio Freire, a vereadora Samanda Alves afirmou que os permissionários continuam sem respostas concretas. Segundo Freire, as obras, que já estão atrasadas, podem levar até 120 dias para serem concluídas. “A preocupação é grande, pois não há um indicativo claro de quando o mercado será reaberto. Continuaremos firmes, em luta, em defesa desse patrimônio da Redinha e de Natal”, afirmou Samanda.

Reunião entre o secretário do Gabinete Civil, Sérgio Freire, representantes dos permissionários e a vereadora Samanda Alves Foto: Everson Carvalho

O vereador Daniel Valença também se manifestou sobre a situação: “A reunião de hoje sobre o fechamento do Mercado da Redinha revelou que a Prefeitura apenas ganhou tempo para tentar concretizar seu objetivo de entregar os equipamentos da orla (“Complexo Turístico da Redinha”) a uma grande empresa. Chegaram sem um cronograma, sem plano de retomada das atividades e sem sequer um engenheiro da empresa para comprovar que as obras exigem o fechamento total do mercado. Diante disso, solicitamos o laudo técnico. É inaceitável que, após diversas inaugurações, o Mercado seja novamente fechado.”

A presidente da Associação dos Moradores e Moradoras da Redinha, Ozeni Florêncio Silva, reforçou a indignação dos trabalhadores: “Dependemos do mercado, e sugerimos alternativas, como a utilização de tendas ou espaços próximos, para que possamos continuar trabalhando. Não vamos desistir e continuaremos fiscalizando para garantir nosso sustento”, afirmou.

Em relação ao auxílio emergencial, Samanda cobrou o reajuste do valor de R$ 1.200, que está sendo pago com atraso e é insuficiente para cobrir as necessidades básicas. “O valor é inferior ao salário mínimo e não é suficiente para garantir alimentação”, concluiu a vereadora.

O mercado segue fechado, e as permissionárias aguardam uma solução urgente. A população de Natal, assim como os trabalhadores da Redinha, esperam que a Prefeitura tome as devidas providências para garantir o sustento das famílias e o retorno das atividades comerciais no Mercado da Redinha.

Resposta da prefeitura:
Por meio de nota a prefeitura de Natal afirmou que “O Mercado, depois de ser aberto em caráter apenas temporário, em comum acordo com os permissionários e conforme amplamente divulgado, vai ficar fechado até a conclusão do processo de sua concessão. O prazo estimado para a concessão é de até 120 dias”

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