Medicamentos ficarão mais caros a partir de abril, diz Cmed

A medida afetará produtos com preços regulados, e os valores serão divulgados até o dia 31 de março. O reajuste será progressivo até 2026, quando será feito novo ajuste pela Câmara de Regulação de Medicamentos (Cmed).

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Ícone de crédito Foto: Fabiane de Paula

A partir de abril, os preços de medicamentos comercializados no Brasil sofrerão um reajuste de 5,06%, conforme determinação da Câmara de Regulação de Medicamentos (Cmed). A decisão foi anunciada pelo órgão responsável pela regulamentação do mercado farmacêutico, que aplicou a alta com base na inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025.

Os preços autorizados para reajuste, que afetam a maioria dos medicamentos, serão divulgados pela Cmed até a próxima segunda-feira (31), com validade a partir de terça-feira (1º). A medida abrange principalmente os medicamentos cujos preços são regulados, embora, em casos específicos, os valores possam ser liberados e variar.

Implementação do reajuste

O reajuste, de 5,06%, leva em consideração o comportamento da inflação do IPCA no período de 12 meses, além de outros fatores como a produtividade das indústrias farmacêuticas, custos que não foram contemplados pela inflação e a concorrência no mercado. Em 2024, o teto de reajuste foi de 4,5%, o mais baixo desde 2020, em linha com o aumento da inflação acumulada de 12 meses no período encerrado em fevereiro de 2024.

A decisão ainda precisa ser formalizada com a publicação no Diário Oficial da União, o que autorizará a recomposição dos preços. Embora o reajuste seja autorizado, ele pode ser aplicado de maneira progressiva até março de 2026, quando será feito novo ajuste pela Cmed, caso necessário.

Vale ressaltar que a alta no preço dos medicamentos incide sobre produtos regulados, mas não há garantia de que todos os itens do mercado terão seus valores alterados de maneira uniforme. O reajuste tem o objetivo de refletir as condições econômicas e de mercado, visando equilibrar a relação entre a indústria farmacêutica e os consumidores.

A medida pode gerar impactos no orçamento de consumidores que dependem de medicamentos regulares, além de refletir nos custos das farmácias e distribuidores. Contudo, a Cmed justifica o reajuste como necessário para garantir o funcionamento adequado do mercado, considerando os custos adicionais enfrentados pelos produtores.



Medicamentos ficarão mais caros a partir de abril, diz Cmed

A medida afetará produtos com preços regulados, e os valores serão divulgados até o dia 31 de março. O reajuste será progressivo até 2026, quando será feito novo ajuste pela Câmara de Regulação de Medicamentos (Cmed).

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A partir de abril, os preços de medicamentos comercializados no Brasil sofrerão um reajuste de 5,06%, conforme determinação da Câmara de Regulação de Medicamentos (Cmed). A decisão foi anunciada pelo órgão responsável pela regulamentação do mercado farmacêutico, que aplicou a alta com base na inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025.

Os preços autorizados para reajuste, que afetam a maioria dos medicamentos, serão divulgados pela Cmed até a próxima segunda-feira (31), com validade a partir de terça-feira (1º). A medida abrange principalmente os medicamentos cujos preços são regulados, embora, em casos específicos, os valores possam ser liberados e variar.

Implementação do reajuste

O reajuste, de 5,06%, leva em consideração o comportamento da inflação do IPCA no período de 12 meses, além de outros fatores como a produtividade das indústrias farmacêuticas, custos que não foram contemplados pela inflação e a concorrência no mercado. Em 2024, o teto de reajuste foi de 4,5%, o mais baixo desde 2020, em linha com o aumento da inflação acumulada de 12 meses no período encerrado em fevereiro de 2024.

A decisão ainda precisa ser formalizada com a publicação no Diário Oficial da União, o que autorizará a recomposição dos preços. Embora o reajuste seja autorizado, ele pode ser aplicado de maneira progressiva até março de 2026, quando será feito novo ajuste pela Cmed, caso necessário.

Vale ressaltar que a alta no preço dos medicamentos incide sobre produtos regulados, mas não há garantia de que todos os itens do mercado terão seus valores alterados de maneira uniforme. O reajuste tem o objetivo de refletir as condições econômicas e de mercado, visando equilibrar a relação entre a indústria farmacêutica e os consumidores.

A medida pode gerar impactos no orçamento de consumidores que dependem de medicamentos regulares, além de refletir nos custos das farmácias e distribuidores. Contudo, a Cmed justifica o reajuste como necessário para garantir o funcionamento adequado do mercado, considerando os custos adicionais enfrentados pelos produtores.


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