Lula quer mostrar a Trump que trama golpista teve mais que o 8 de janeiro, com plano de assassinato




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Ícone de crédito Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil




Lula quer mostrar a Trump que trama golpista teve mais que o 8 de janeiro, com plano de assassinato





Ícone de crédito Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende demonstrar ao colega norte-americano Donald Trump que os eventos golpistas no Brasil transcenderam a invasão de 8 de janeiro, incluindo planos de assassinato contra autoridades e reuniões para intervir na Justiça Eleitoral. As negociações para o encontro entre os dois líderes continuam sem formato ou data definidos, com a equipe brasileira defendendo uma conversa telefônica preliminar antes de possível reunião presencial durante a cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático no final de outubro.

De acordo com assessores do Planalto, Lula acredita que Trump recebeu informações equivocadas que equiparam os eventos brasileiros à invasão do Capitólio em 2021, sem considerar o planejamento extensivo que incluiu discussões no Palácio da Alvorada sobre intervenção institucional. O presidente brasileiro não abordará o julgamento específico do ex-presidente Jair Bolsonaro por entender tratar-se de decisão exclusiva do Poder Judiciário, mas busca contextualizar a gravidade dos acontecimentos que envolveram ameaças a sua vida e a outras autoridades.

Os negociadores brasileiros avaliam que as questões comerciais tendem a dominar a agenda de Trump devido ao aumento inflacionário nos Estados Unidos. A conversa bilateral representa oportunidade para desfazer percepções errôneas sobre a natureza dos eventos golpistas no Brasil, destacando a existência de planos sistemáticos que ultrapassaram a mera invasão de prédios públicos. O formato do diálogo ainda está sendo definido pelas equipes diplomáticas de ambos os países.


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