O loteamento Monsenhor Raimundo Gomes Barbosa, localizado em Santa Cruz, encontra-se em estado de calamidade. Após as recentes chuvas a situação se agravou.
Moradores que buscaram o vereador do município, Lucicláudio, denunciam o descaso constante do bairro esquecido desde sua concepção. Eles denunciam uma série de problemas que vão desde a falta de infraestrutura básica até a ausência de serviços públicos essenciais.
Concebido com promessas de drenagem, esgotamento sanitário, iluminação pública, entre outros, os moradores relatam que tais compromissos nunca foram cumpridos. Segundo eles, tanto o proprietário do loteamento quanto as imobiliárias e a prefeitura prometeram solucionar essas questões, porém, até o momento, pouco ou nada foi feito.
As ruas do bairro estão em condições precárias, tornando-se praticamente intransitáveis após as chuvas. A iluminação pública é praticamente inexistente, com a maioria das lâmpadas queimadas, deixando os moradores em completa escuridão durante a noite. Além disso, a presença de uma densa vegetação de algaroba tem gerado preocupações.
Um morador que não quis se identificar fez um relato da situação:
“Hoje o que resta das promessas do chamado Loteamento do Padre são estradas de barro de louça intransitáveis. A maioria dos postes tem lâmpadas queimadas e vivemos numa verdadeira floresta de algaroba repleta de insetos e animais peçonhentos.”
A coleta de lixo ocorre apenas uma vez por semana, deixando o bairro sujeito a acumulação de resíduos, enquanto o fornecimento de água é irregular, com períodos de até 45 dias sem abastecimento.
Essa situação contrasta drasticamente com a propriedade do prefeito Ivanildinho Ferreira, situada no mesmo loteamento, que conta com todas as comodidades e infraestrutura adequada.
O morador completa:
“Nosso bairro está a anos luz de ser o bairro que o prefeito Ivanildinho Ferreira tinha prometido pra gente.”
Diante desse cenário de abandono e descaso, os moradores clamam por socorro. A Prefeitura de Santa Cruz, responsável por mitigar esses problemas, alega não ter recursos para intervir na situação.
Enquanto isso, o bairro Monsenhor Raimundo Gomes Barbosa agoniza, esperando por soluções urgentes para seus problemas estruturais e de serviços públicos.
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